Contaminação por superbactéria em Minas será discutida na quarta

As medidas preventivas de combate à proliferação de bactérias super-resistentes serão tema da audiência pública da Co...

25/11/2010 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Contaminação por superbactéria em Minas será discutida na quarta

As medidas preventivas de combate à proliferação de bactérias super-resistentes serão tema da audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta quarta-feira (1°/12/10). O requerimento para realização da audiência é de autoria do presidente da comissão, deputado Carlos Mosconi (PSDB), e foi apresentado em reunião de 27 de outubro, na qual foram discutidos os casos isolados de contaminação pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) em Minas Gerais. A reunião ocorre no Plenarinho I da ALMG, às 9h30.

Em sua justificativa, o deputado afirma que a audiência é uma forma de entender a real dimensão do problema em Minas Gerais, bem como de verificar o que o poder público tem feito para impedir que a contaminação pela KPC se prolifere. Na reunião realizada em outubro, que deu origem à discussão do problema, a gerente da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Adriana Cacciari Zapaterra César, afirmou que os casos registrados no Estado não são uma novidade, além de não representarem risco significativo para a população, fora dos hospitais. Apelidada de "superbactéria" em razão do alto nível de resistência a antibióticos, a KPC é responsável por 18 mortes em Brasília, onde ocorreu um surto de contaminação.

Adriana também informou que os 12 casos de contaminação pela KPC em Minas estão sendo avaliados por meio de análises laboratoriais da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Na reunião, Adriana disse que a principal providência do Estado foi emitir um alerta técnico aos hospitais, no dia 14 de outubro, para que fossem reforçadas as medidas preventivas de infecção hospitalar. A gerente da Vigilância Sanitária do Estado afirmou que uma outra providência que aguardava resolução da Anvisa era a restrição ao uso de antibióticos por meio de medidas fiscalizatórias mais rígidas para compra, venda ou devolução do medicamento. Para Adriana, essa restrição seria necessária porque seu uso indiscriminado é a principal causa de surgimento de bactérias resistentes. A obrigatoriedade de receita médica para a compra de antibióticos já foi determinada pela Anvisa e passará a valer a partir de 28 de novembro.

Convidados - Foram convidados a participar da audiência o ministro da Saúde, José Gomes Temporão; secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques; secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Marcelo Gouvêa Teixeira; presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Carlos Ernesto Ferreira Starling; e presidente do Conselho Nacional de Secretários Muncipais de Saúde (Conasems), Antônio Carlos Figueiredo Nardis.

 

 

 

 

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