Diagnóstico mostra resíduos potencialmente recicláveis na ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais produz semanalmente mais de uma tonelada e meia de resíduos potencialmente r...

25/11/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Diagnóstico mostra resíduos potencialmente recicláveis na ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais produz semanalmente mais de uma tonelada e meia de resíduos potencialmente recicláveis ou 56% do que gera nesse período. Já os resíduos não recicláveis são 44%, também considerado este período. Os dados integram o relatório do Diagnóstico Quantitativo e Qualitativo dos Resíduos Sólidos da ALMG, parte da ação Gestão de Resíduos e Consumo Consciente do Projeto Assembleia Sustentável.

A ação Consumo Consciente e Gestão de Resíduos preconiza duas linhas cujos resultados a serem alcançados visam, entre outras coisas, a redução no uso de papel A4, copos descartáveis, água, energia elétrica e o aumento do envio de resíduos produzidos para a reciclagem. O Projeto Assembleia Sustentável, parte integrante do Direcionamento Estratégico/2020, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo principal implantar programa permanente de racionalização do uso de recursos naturais e de desenvolvimento de cultura institucional voltada para a sustentabilidade. Visa também exercer papel multiplicador junto aos legislativos municipais e promover a sensibilização para a mudança de comportamento e a internalização de atitudes ambientalmente corretas.

Em uma semana, foram coletadas 2,8 toneladas de resíduo

Entre 8 e 12 de novembro, a equipe responsável coletou os resíduos do Palácio da Inconfidência, do Edifício Tiradentes e dos dois anexos (Escola do Legislativo e Gerência Geral de Suporte Logístico), totalizando 2 toneladas e 844 quilos. O trabalho de caracterização e pesagem, voltado apenas para o material coletado no Palácio da Inconfidência, registrou 975,36 quilos de resíduos potencialmente recicláveis, ou 56%, e 769,90 quilos de resíduos não recicláveis, ou 44%. Projetando os percentuais encontrados para os outros prédios da ALMG, a conclusão é de que 1 tonelada e 583 quilos são materiais potencialmente recicláveis. Em um mês, são mais de 6 toneladas e 300 quilos potencialmente recicláveis.

A maior parte dos resíduos gerados na Assembleia é composta de papel (material reciclável). Essa categoria foi separada em três partes - papel, jornal e papelão. O papel obteve o maior percentual (70%), seguido de jornal (28%) e papelão (2%).

Na análise quantitativa dos resíduos recicláveis, detectou-se também que uma grande parte é composta por plástico (33,8 quilos), especialmente copos descartáveis, enquanto a geração de resíduos de metal e vidro foi irrisória.

Já o volume de não recicláveis é formado, na maioria, por resíduos de copa e banheiro. Mas parte dele também é composta por papéis que poderiam ser recicláveis se não tivessem sido contaminados por outros resíduos na própria lixeira. No resíduo de copa, foi encontrado considerável quantidade de metal (latas de refrigerantes) e de plástico (copos descartáveis de água e café e outros recipientes).

Com a implantação das ações de coleta seletiva e consumo consciente na Assembleia, a partir de dezembro, espera-se reduzir a geração de resíduo total, bem como destinar corretamente o resíduo gerado, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a geração de renda das associações de catadores de material reciclável.

 

 

 

 

 

 

 

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