Diagnóstico mostra resíduos potencialmente recicláveis na
ALMG
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais produz
semanalmente mais de uma tonelada e meia de resíduos potencialmente
recicláveis ou 56% do que gera nesse período. Já os resíduos não
recicláveis são 44%, também considerado este período. Os dados
integram o relatório do Diagnóstico Quantitativo e Qualitativo dos
Resíduos Sólidos da ALMG, parte da ação Gestão de Resíduos e Consumo
Consciente do Projeto Assembleia Sustentável.
A ação Consumo Consciente e Gestão de Resíduos
preconiza duas linhas cujos resultados a serem alcançados visam,
entre outras coisas, a redução no uso de papel A4, copos
descartáveis, água, energia elétrica e o aumento do envio de
resíduos produzidos para a reciclagem. O
Projeto Assembleia Sustentável, parte integrante do
Direcionamento Estratégico/2020, da Assembleia Legislativa do Estado
de Minas Gerais, tem como objetivo principal implantar programa
permanente de racionalização do uso de recursos naturais e de
desenvolvimento de cultura institucional voltada para a
sustentabilidade. Visa também exercer papel multiplicador junto aos
legislativos municipais e promover a sensibilização para a mudança
de comportamento e a internalização de atitudes ambientalmente
corretas.
Em uma semana, foram coletadas 2,8 toneladas de
resíduo
Entre 8 e 12 de novembro, a equipe responsável
coletou os resíduos do Palácio da Inconfidência, do Edifício
Tiradentes e dos dois anexos (Escola do Legislativo e Gerência Geral
de Suporte Logístico), totalizando 2 toneladas e 844 quilos. O
trabalho de caracterização e pesagem, voltado apenas para o material
coletado no Palácio da Inconfidência, registrou 975,36 quilos de
resíduos potencialmente recicláveis, ou 56%, e 769,90 quilos de
resíduos não recicláveis, ou 44%. Projetando os percentuais
encontrados para os outros prédios da ALMG, a conclusão é de que 1
tonelada e 583 quilos são materiais potencialmente recicláveis. Em
um mês, são mais de 6 toneladas e 300 quilos potencialmente
recicláveis.
A maior parte dos resíduos gerados na Assembleia é
composta de papel (material reciclável). Essa categoria foi separada
em três partes - papel, jornal e papelão. O papel obteve o maior
percentual (70%), seguido de jornal (28%) e papelão (2%).
Na análise quantitativa dos resíduos recicláveis,
detectou-se também que uma grande parte é composta por plástico
(33,8 quilos), especialmente copos descartáveis, enquanto a geração
de resíduos de metal e vidro foi irrisória.
Já o volume de não recicláveis é formado, na
maioria, por resíduos de copa e banheiro. Mas parte dele também é
composta por papéis que poderiam ser recicláveis se não tivessem
sido contaminados por outros resíduos na
própria lixeira. No resíduo de copa, foi
encontrado considerável quantidade de metal (latas de
refrigerantes) e de plástico (copos descartáveis de água e café e
outros recipientes).
Com a implantação das
ações de coleta seletiva e consumo consciente na Assembleia, a
partir de dezembro, espera-se reduzir a geração de resíduo total,
bem como destinar corretamente o resíduo gerado, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável e para a geração de renda das
associações de catadores de material reciclável.
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