Deputados aprovam cinco projetos na manhã desta quarta (10)

Em reunião Extraordinária de Plenário, realizada na manhã desta quarta-feira (10/11/10), os deputados aprovaram cinco...

10/11/2010 - 00:03
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Deputados aprovam cinco projetos na manhã desta quarta (10)

Em reunião Extraordinária de Plenário, realizada na manhã desta quarta-feira (10/11/10), os deputados aprovaram cinco proposições, entre elas o Projeto de Lei (PL) 3.238/09, do deputado Zezé Perrella (PSDB), que cria no Estado um banco de ossos para fins de transplantes, alterando a Lei 11.553, de 1994. A matéria foi aprovada em 2º turno e determina que o Estado crie condições para facilitar a captação, remoção e distribuição de órgãos e a captação, coleta, identificação, processamento, estocagem e distribuição de tecidos e substâncias humanas. O projeto agora deve ser aprovado em Redação Final e depois encaminhado ao governador do Estado, para sanção ou veto.

Outra matéria aprovada, também em 2º turno, é o PL 4.135/10, do governador do Estado, que autoriza a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) a alienar cinco imóveis, sendo três em Belo Horizonte, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo. O objetivo é que a instituição obtenha recursos para utilizar no funcionamento da instituição. As alienações serão precedidas de avaliação e licitação.

Durante a tramitação, o texto original sofreu pequenas alterações, com o objetivo de deixar claro que o processo licitatório para a alienação dos imóveis deve ser feito na modalidade de concorrência. Além disso, o texto aprovado estabelece que os recursos provenientes dessa operação não poderão ser utilizados para o pagamento de despesas correntes da Fapemig, conforme exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. O deputado Carlin Moura (PcdoB) fez questão de salientar a importância da aprovação do projeto, para que a entidade tenha condições de continuar investindo em pesquisas de boa qualidade.

Proposta da população pode virar lei em breve

Os deputados também aprovaram, em Plenário, em 2º turno, o Projeto de Lei 3.277/09, da Comissão de Participação Popular, que determina que sejam veiculadas mensagens sobre educação alimentar nas capas e contracapas de cadernos adquiridos pelas escolas públicas. A lei 11.824, de 1995, que será modificada caso o projeto seja transformado em norma jurídica, já contém uma lista dos temas que devem figurar nos cadernos, o projeto inclui entre os assuntos a educação alimentar. O deputado Carlin Moura lembrou que o projeto é fruto de uma sugestão da sociedade civil organizada, transformada em projeto pela Comissão de Participação Popular. "Esse projeto é mais um excelente exemplo da importância dessa comissão e da população organizada, participando das ações do Legislativo", disse o deputado.

Conseps - Em 1º turno foi aprovado, do deputado Jayro Lessa (DEM), o PL 3.642/09, cujo objetivo é reconhecer o relevante interesse coletivo, a importância social das obras e a utilidade pública dos conselhos comunitários de segurança pública (Conseps) localizados no Estado. A deputada Maria Tereza Lara (PT), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, reafirmou sua posição favorável à atuação dos conselhos que, segundo ela, têm sido fundamentais na luta pela diminuição da criminalidade e enfrentamento dos problemas de segurança no Estado.

Segurança - Durante a discussão sobre o PL 3.642, alguns deputados se pronunciaram sobre temas relativos à segurança pública. O deputado Antônio Júlio (PMDB) alertou para o risco de uma rebelião na Penitenciária Pio Canedo, em Pará de Minas, por causa da superlotação e da falta de água para as necessidades básicas dos presos. "Aquilo ali pode explodir a qualquer momento, o Estado precisa tomar uma providência urgente", lamentou Antônio Júlio.

O deputado João Leite (PSDB) afirmou que o governo do Estado tem investido muito em segurança, mas disse que o Estado não pode continuar assumindo sozinho o ônus por todos os tipos de presos. "Os estrangeiros, os presos por crimes como tráfico de drogas e contrabando deveriam estar em presídios federais. O governo federal tem que assumir sua responsabilidade também", ponderou.

Já o deputado Sargento Rodrigues (PDT) falou sobre a falta de segurança dentro da Assembleia Legislativa, por causa da forma inadequada como os caixas eletrônicos do Banco do Brasil vem sendo alimentados. "Temos que zelar pela segurança aqui dentro também! Vi agentes da empresa Prosegur colocarem os sacos de dinheiro no chão, enquanto abasteciam os caixas. Isso é absurdo", afirmou. Segundo o deputado, a agência do banco dentro da Assembleia já foi assaltada um vez, e novas medidas de segurança ainda não foram tomadas pela instituição. A deputada Maria Tereza Lara sugeriu que a superintendência do Banco do Brasil seja comunicada oficialmente sobre esses fatos.

Projeto altera regras de avaliação de servidores

O Plenário aprovou, ainda, em 1º turno, o Projeto de Resolução (PRE) 4.698/10, da Mesa da Assembleia, que regulamenta a avaliação especial de desempenho dos servidores da ALMG em estágio probatório. A proposição estabelece que a primeira fase da avaliação terá como instrumento o desempenho no Curso de Formação Introdutória à Carreira do Servidor da Assembleia Legislativa (Cfal) e prevê os fatores a serem levados em consideração nas avaliações de desempenho semestrais. O texto também define as competências das comissões de avaliação e de acompanhamento do processo e, ainda, as instâncias e prazos para recorrer das avaliações semestrais e do resultado final do processo, entre outros aspectos.

O prazo do estágio probatório é de três anos, e para adquirir estabilidade nos cargos os servidores precisam de 70% dos pontos distribuídos na avaliação especial de desempenho. De acordo com o parecer da Mesa, o mérito da proposição é reunir todos os dispositivos que regulamentam o estágio probatório e também sistematizar a avaliação de desempenho dos servidores durante os primeiros três anos de trabalho na Casa. Atualmente esses dispositivos estão dispersos em deliberações, resoluções e outras normas específicas. O parecer informa, ainda, que o projeto não cria nem aumenta despesas no Legislativo.

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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