Parlamentares pró e anti governo Lula se revezam no Plenário

Na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, esta quinta-feira (14/10/10), dois parlam...

14/10/2010 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Parlamentares pró e anti governo Lula se revezam no Plenário

Na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, esta quinta-feira (14/10/10), dois parlamentares se revezaram no microfone, o primeiro para criticar o governo federal; o segundo para elogiá-lo. Utilizando a palavra pelo artigo 70 do Regimento Interno, os deputados Domingos Sávio (PSDB) e Paulo Guedes (PT) aproveitaram para defender as políticas adotadas pelos candidatos à Presidência da República de seus partidos.

Antes das falas dos dois, ainda na fase de Oradores, dois dos quatro deputados que foram à tribuna fizeram críticas a Fernando Henrique Cardoso. Em resposta, Domingos Sávio disse que achava saudável o debate, mas que estava preocupado porque a discussão saíra do campo das ideias e derivara para um "grande teatro". Segundo Sávio, os deputados estariam demonizando os adversários da candidata Dilma Roussef e colocando o governo FHC como se fosse também de Serra.

Ele classificou como inverdades as declarações do deputado Paulo Guedes de que Minas teria sido tratada "a pão e água" na época de Fernando Henrique. "Eu era prefeito de Divinópolis e recebi recursos do Projeto Somma, que vieram de um financiamento internacional avalizado pelo Governo Federal", afirmou.

Domingos Sávio apontou ainda o que considerou como falhas do governo Lula. "Quando estava na oposição, o PT lutou contra o fator previdenciário; quando chegou ao poder, não acabou, e hoje os aposentados estão aí, massacrados por essa política", condenou.

Também na avaliação de Domingos Sávio, o tráfico e o consumo de drogas, que vêm matando milhares de jovens no País, não são combatidos pelo atual governo. Criticou ainda a atual política de juros altos e câmbio sobrevalorizado, que estaria levando à falência empresas e contribuindo para a desindustrialização do Brasil. "A alternância no poder é benéfica para o Brasil, pois vamos enfrentar os problemas que o atual governo não está enfrentando", concluiu.

Comparação - Rebatendo a fala de Domingos Sávio, Paulo Guedes declarou que estava disposto a fazer todo tipo de comparação entre o governo de Lula e o que o antecedeu. em qualquer área. "Não tem nenhum item em que o governo de Lula e Dilma perca para o de FHC e Serra", avaliou. "Quando propomos comparações, os tucanos fogem igual ao diabo foge da cruz", ironizou Guedes, para quem o candidato José Serra tem se apegado na campanha apenas a factóides e boatos.

O deputado voltou a citar os principais avanços obtidos nos oito anos do governo petista: 15 milhões de empregos criados, 29 milhões de pessoas saindo da situação de pobreza, superávit na relação com o Fundo Monetário Internacional (FMI), prestígio internacional (permitindo ao País sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas). "Precisamos dar continuidade a esses projetos", conclamou.

Paulo Guedes aproveitou ainda para afirmar que Serra, que foi ministro do Planejamento de Fernando Henrique Cardoso, foi o homem de confiança do presidente na negociação das privatizações.

Essa política de desestatização, de acordo com o deputado, é prioridade em qualquer governo tucano. Por fim, o deputado destacou que Lula, mesmo fazendo a opção preferencial pelos desfavorecidos, governou para todos: ricos e pobres. Uma das mostras da sensibilidade do atual governo com essa camada social seria o aumento real do salário mínimo, que à época de FHC ficava em cerca de US$ 60 e hoje chega a US$ 300.

 

 

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