Orçamento do Estado prevê receita e despesa de R$ 45 bi em 2011

O Orçamento do Estado para 2011 prevê receitas e despesas no valor de R$ 44.998.615.907,00. A proposta orçamentária f...

30/09/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Orçamento do Estado prevê receita e despesa de R$ 45 bi em 2011

O Orçamento do Estado para 2011 prevê receitas e despesas no valor de R$ 44.998.615.907,00. A proposta orçamentária foi encaminhada pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta quinta-feira (30/9/10), juntamente com a revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). O dia 30 de setembro é o prazo máximo para que essas proposições sejam enviadas à Assembleia, e o término do ano legislativo está condicionado à aprovação dos dois projetos pelo Plenário.

Para a elaboração da peça orçamentária, foram utilizados como parâmetros crescimento do PIB de 5,5% e inflação de 4,5% em 2011. A arrecadação com ICMS, o principal imposto estadual, deve chegar a R$ 28 bilhões em 2011. As despesas com pessoal e encargos sociais estão orçadas em R$ 19,3 bilhões. Os investimentos realizados por meio do Orçamento Fiscal são estimados em R$ 3 bilhões. Outros R$ 5,99 bilhões serão investidos por meio das empresas estatais, principalmente Copasa e Cemig. Já a amortização da dívida pública deve consumir R$ 1,17 bilhão no próximo ano.

PPAG - Já o PPAG 2008-2011 passa por seu último processo de revisão anual. Estão programados investimentos de R$ 4,8 bilhões nos projetos estruturadores previstos no plano. O projeto Copa do Mundo 2014 prevê aportes de R$ 78,3 milhões em ações de infraestrutura voltadas para o mundial em Belo Horizonte. O ProMG, programa de recuperação das estradas estaduais, tem assegurados recursos da ordem de R$ 201 milhões, enquanto o Pro-Acesso, voltado para a pavimentação de rodovias, contará com R$ 251 milhões.

A carteira de projetos estruturadores foi reduzida, com a exclusão da rubrica "Choques Setoriais de Gestão", que já cumpriu o seu papel, segundo a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, em sua exposição de motivos.

Outras novidades desta revisão do PPAG são a reestuturação de ações da área de resultado "Vida Saudável" e a realocação de recursos antes consignados na área de Defesa Social. A revisão do PPAG será precedida de audiências públicas para ouvir sugestões e demandas da sociedade, antes da votação do projeto em Plenário.

Sobre as proposições - O PPAG é um plano de médio prazo, que estabelece, de forma regionalizada e em harmonia com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública, com a discriminação dos recursos para sua execução. É ele que dá visibilidade às políticas que o governo se compromete a implantar, estabelecendo metas e estratégias gerenciais e de captação de recursos. O PPAG 2008-2011 está detalhado na Lei 17.347, de 2008.

Já o projeto de lei do Orçamento, que estima receitas e fixa despesas, subdivide-se em duas peças: o orçamento fiscal, que inclui administração direta e indireta e as empresas dependentes (Rádio Inconfidência, Epamig e Emater); e o orçamento de investimentos das empresas controladas pelo Estado (Cemig, Copasa, BDMG, Codemig, Gasmig, Cohab, Prodemge, Prominas, Indi, MGS, MGI e Trem Metropolitano de Belo Horizonte).

Comissões farão análise das matérias

Duas comissões da Assembleia estão envolvidas mais diretamente com o processo de revisão participativa do PPAG. A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), atualmente presidida pelo deputado Zé Maia (PSDB), examina e emite parecer sobre o projeto, com o auxílio das demais comissões. Já a Comissão de Participação Popular, presidida pelo deputado André Quintão (PT), tem entre suas atribuições discutir as leis orçamentárias. Cabe a ela acatar as propostas populares de modificação e encaminhá-las à FFO.

Por se tratar de proposições sujeitas a procedimentos especiais, os projetos do Orçamento e do PPAG têm tramitação prevista no artigo 204 do Regimento Interno. Depois de recebidos em Plenário, eles são distribuídos, em avulso (cópia), aos deputados e às comissões permanentes a eles relacionadas.

Os projetos são ainda encaminhados à FFO, que terá 60 dias para emitir parecer, sendo os 20 primeiros dias destinados à apresentação de emendas. Da discussão e votação do parecer nessa comissão poderão participar, com direito a voz e voto, dois membros de cada uma das comissões permanentes às quais tenham sido distribuídos os projetos.

O Regimento Interno prevê ainda que, vencido o prazo para emendas, o presidente da FFO terá dois dias para proferir despacho de recebimento das emendas, que serão numeradas e publicadas. Ele dará publicidade, em separado, às emendas que deixar de receber, por serem consideradas inconstitucionais, ilegais ou antirregimentais. Nesse caso, caberá recurso ao presidente da ALMG.

Em seguida, cada projeto será encaminhado ao relator, designado pelo presidente da comissão, para receber o parecer, que será encaminhado à Mesa da Assembleia e publicado. Os projetos serão, então, incluídos na ordem do dia do Plenário para discussão e votação em turno único.

 

 

 

 

 

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