MP pode ter suplementação orçamentária de R$ 117 milhões

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais poderá contar com um reforço de R$ 117,38 milhões em seu orçamento par...

04/08/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

MP pode ter suplementação orçamentária de R$ 117 milhões

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais poderá contar com um reforço de R$ 117,38 milhões em seu orçamento para este ano. A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, reunida em conjunto com integrantes das demais comissões permanentes, aprovou, nesta quarta-feira (4/8/10), parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 4.702/10, do governador, que prevê a verba extra para aquele órgão. O relator da matéria, que tramita em turno único, foi o deputado Inácio Franco (PV).

De acordo com o projeto, a suplementação tem o objetivo de atender a despesas de pessoal e encargos sociais, no valor de 115,78 milhões, e outras despesas correntes, estimadas em R$ 1,6 milhão. A verba será proveniente, ainda segundo o projeto, do excesso de arrecadação previsto para 2010.

Apesar do acréscimo na previsão de gastos, o Ministério Público obedece aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº101, de 2000), afirmou o relator em seu parecer. Além disso, "o aumento de despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos subsequentes, ser compensados por aumento permanente de receita ou redução permanente de despesa", destacou Inácio Franco.

Na fase de discussão do parecer, o deputado Antônio Júlio (PMDB) criticou a quantidade de projetos de suplementação orçamentária aprovados na ALMG. Segundo ele, os recursos totais chegam a 12% do Orçamento do Estado, o que sugere uma falta de planejamento por parte dos órgãos beneficiados. "Fala-se muito em choque de gestão, em eficiência, mas na prática não estamos vendo isso", afirmou o deputado, que sugeriu a adoção de uma legislação orçamentária mais impositiva que autorizativa. Ele cobrou também um planejamento mais bem feito para que não haja necessidade de se apresentar projetos de suplementação orçamentária ao longo do ano.

Em resposta às críticas de Antônio Júlio, o deputado Lafayette de Andrada (PSDB) disse que a elaboração do orçamento é feita com base na realidade do momento, sendo impossível prever as mudanças futuras.

Presenças - Deputados Jayro Lessa (DEM), vice-presidente da FFO, que presidiu os trabalhos; Antônio Júlio (PMDB), Lafayette de Andrada (PSDB), Inácio Franco (PV), Ademir Lucas (PSDB) e Tiago Ulisses (PV).

 

 

 

 

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