Votação de parecer de projeto sobre arbitragem é adiada

Foi adiada a votação do parecer sobre o Projeto de Lei (PL) 4.462/10, que visa a estimular a adoção do chamado juízo ...

03/08/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Votação de parecer de projeto sobre arbitragem é adiada

Foi adiada a votação do parecer sobre o Projeto de Lei (PL) 4.462/10, que visa a estimular a adoção do chamado juízo arbitral na solução de litígios, na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na reunião realizada nesta terça-feira (3/8/10), o projeto recebeu parecer favorável do relator, deputado Elmiro Nascimento (DEM). Mas o relatório não foi votado por causa de um pedido de vista do deputado Padre João (PT).

De autoria da Comissão Especial sobre a Arbitragem, cujos trabalhos foram encerrados em março deste ano, o PL 4.462/10 abre a possibilidade de utilização do juízo arbitral na solução de litígios nos quais o Estado seja parte. Aplicada na Antiguidade por egípcios, gregos e romanos, a arbitragem consiste numa forma alternativa de solução de conflitos, fora do âmbito do Poder Judiciário. O projeto estabelece as regras para a adoção deste mecanismo no Estado, com os requisitos para a escolha dos árbitros e para o funcionamento das câmaras arbitrais.

A Lei Federal 9.307, de 1996, já prevê a utilização da arbitragem para a solução de conflitos entre particulares. A novidade do PL 4.462/10 é a regulamentação do uso desse instrumento nos casos que envolvam direito patrimonial em que o Estado e suas entidades descentralizadas (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista) figurem como parte. Para o deputado Elmiro Nascimento, a adoção do juízo arbitral poderá agilizar o julgamento de conflitos. O deputado Padre João considera a matéria muito importante e pediu mais tempo para analisar o parecer.

O relator opinou pela aprovação do PL 4.462/10 com as emendas nos 1 a 6, apresentadas pela Comissão de Constituição e Justiça. Entre as principais alterações propostas por essa comissão, estão a previsão de processo licitatório para a eleição dos órgãos arbitrais (emenda no 1) e a exigência de três anos de funcionamento para as câmaras arbitrais (emenda no 5), conforme destaca o parecer.

Oficiais de justiça - Foi aprovado requerimento do presidente da comissão, deputado Délio Malheiros (PV), para a realização de audiência pública sobre o PL 4.631/10, do Tribunal de Justiça, que exige formação em Direito para ingresso nas carreiras de oficial de justiça e de oficial de justiça avaliador. Foram aprovadas ainda outras dez proposições que dispensam a apreciação do Plenário.

Presenças - Deputados Délio Malheiros (PV), presidente; Ivair Nogueira (PMDB), vice; Elmiro Nascimento (DEM) e Padre João (PT).

 

 

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