Plenário encerra reunião e não vota projeto sobre salário dos
professores
Depois de ficar cerca de uma hora e meia suspensa,
foi encerrada, por falta de quórum e de acordo, a Reunião
Extraordinária do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais, na noite desta terça-feira (22/6/10). Professores estaduais
lotaram as galerias, as salas e os corredores próximos ao Plenário
para acompanhar a apreciação do Projeto de Lei 4.689/10, do
governador, que fixa o subsídio das carreiras da Educação Básica e
do pessoal civil da Polícia Militar (profissionais de educação da
corporação). Os manifestantes resistiram por mais de 20 minutos para
abandonar o local após o encerramento e foram acompanhados por
deputados da oposição, que permaneceram na sala pelo mesmo
tempo.
A reunião foi suspensa poucos minutos depois de
aberta, para esperar o resultado da reunião conjunta das comissões
de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e
Orçamentária, que apreciaram e votaram parecer sobre o projeto. No
entanto, nem todos os deputados retornaram para o Plenário,
impedindo a continuidade da reunião.
O deputado Weliton Prado (PT) redigiu 18 emendas ao
projeto, que decidiu não apresentar nas comissões para permitir a
votação dos pareceres. O deputado afirmou que não vai abrir mão de
apresentar as propostas de alteração no Plenário. As emendas,
segundo ele, tentam assegurar vantagens atualmente oferecidas aos
servidores e que, pela proposta, seriam absorvidas pelo subsídio
como férias-prêmio, quinquênio, adicional de desempenho e vales
transporte ou alimentação.
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