Homenagem ao Colégio Dom Silvério destaca ideais dos maristas

Os 60 anos de fundação do Colégio Marista Dom Silvério foram comemorados com homenagem no Plenário da Assembleia Legi...

08/06/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Homenagem ao Colégio Dom Silvério destaca ideais dos maristas

Os 60 anos de fundação do Colégio Marista Dom Silvério foram comemorados com homenagem no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por iniciativa do deputado Durval Ângelo (PT), na noite desta segunda-feira (7/6/10). O deputado Ivair Nogueira (PMDB) presidiu a solenidade, que teve a presença da direção, do corpo docente, dos funcionários e de representantes dos alunos do estabelecimento.

Durval Ângelo manifestou sua dupla afinidade com o Dom Silvério, porque é professor de Teologia e pai de aluno. Citou o professor Afonso Murad como amizade cultivada há 28 anos, desde que lecionaram juntos em cursos de formação pastoral e bíblica no Instituto Santo Tomás de Aquino. E também o irmão Vicente Falchetto, que trabalhou com ele nas pastorais sociais e na formação das Apacs.

"Numa sociedade de coisas efêmeras, existir durante 60 anos é algo admirável, e o Colégio Dom Silvério atinge essa marca pela qualidade da sua pedagogia integral, criada por São Marcelino Champagnat. É uma escola que compreende o aluno em sua totalidade, e oferece educação e evangelização, que são dois lados da mesma moeda para a formação de uma sociedade sustentável, justa e solidária", afirmou o deputado.

Durval Ângelo revelou também sua admiração pelo sistema educacional dos maristas da Catalunha (Espanha), que visitou há alguns anos. Viu muitas crianças negras que eram imigrantes ilegais, mas para as quais as leis garantiam direito a educação em tempo integral até os 16 anos. Os leigos se ofereciam para trabalhar nas férias em campos de refugiados na África.

Meio milhão de crianças e jovens

O diretor do Dom Silvério, Roberto Gameiro, revelou que a Ordem Marista tem mais de 4,3 mil irmãos em 360 países. Com auxílio de mais de 40 mil leigos, atende 500 mil crianças e jovens. No Brasil mantém 22 colégios e duas faculdades. O colégio fundado há 60 anos em Belo Horizonte "para formar cristãos e cidadãos virtuosos" recebeu este nome em homenagem ao arcebispo Dom Silvério Gomes Pimenta, que foi de Congonhas para a Arquidiocese de Mariana.

Ivair Nogueira acrescentou alguns paralelos entre as vidas do fundador da ordem, São Marcelino Champagnat, e a de Dom Silvério. Em 1817, Champagnat foi para a Rússia cuidar das crianças camponesas abandonadas e criou o sistema de educação cristã de qualidade. Dom Silvério nasceu em 1840, ano da morte do fundador. "Ambos tinham fé profunda e grandes habilidades manuais. Dom Silvério, menino negro pobre, foi sapateiro e porteiro para se sustentar enquanto estudava no seminário. Tornou-se o primeiro bispo brasileiro sagrado na República e o primeiro eclesiástico a ingressar na Academia Brasileira de Letras", disse Nogueira.

A cerimônia teve números musicais executados pela Banda Marcial Marista, sob a regência do maestro Edgar Castro Andrade Filho e pelo Coral Marista, regido por Marco Antônio Maia Drumond. Além dos citados, compuseram a Mesa o superior da UBEE, Wellington Medeiros; o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, Ulisses Panisset; o presidente da Associação dos ex-Alunos Maristas, Leonardo Meyer; o presidente do Grêmio Estadual do Colégio Dom Silvério, João Carvalho; e o secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Barbosa.

 

 

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