Comissão apura denúncia de irregularidade em venda de ações

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza audiência pública na quarta-feira (2...

21/05/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Comissão apura denúncia de irregularidade em venda de ações

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza audiência pública na quarta-feira (26/5/10), em Ouro Branco, região Central mineira, para verificar denúncias de irregularidades na aquisição e venda de ações no processo de privatização da Açominas. A reunião foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT) e acontece às 10 horas, na Câmara municipal da cidade ( Praça Sagrados Corações, 200, Centro).

O deputado foi acionado por representantes da Associação dos Compradores das Ações da Açominas (ACA), que se dizem lesados na aquisição dos papéis postos à venda, com deságio de quase 70% para os empregados, no processo de privatização da Açominas, em 1993. Na época da privatização, foi criado um clube de funcionários, o CEA, que comprou 20% das ações da empresa, por meio de financiamento junto a Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto o restante foi adquirido pela Gerdau e outro grupo menor, a NatSteel.

Cerca de 6 mil trabalhadores entraram no processo com a aquisição de lotes de mil ações ao custo de CR$ 25.863 mil (na época a moeda era o cruzeiro). O financiamento junto ao BNDES terminou em outubro de 2007, quando o CEA comprou todas as ações dos funcionários, ao preço de R$ 193 mil o lote de mil e as revendeu para a Gerdau, com o mesmo deságio de 70%, mesmo com um preço de mercado estipulado em R$ 486 mil o lote. Por se sentirem lesados nessa operação e em outras do clube, os empregados ajuizaram ações contra o CEA, que foi extinto logo após a venda dos lotes para a Gerdau.

Convidados - Presidente da Câmara de Ouro Branco, vereadora Maria Aparecida Junqueira Campos; presidente da Associação dos Compradores das Ações da Açominas (ACA), Geraldo da Silva Filho; advogado da ACA, Rui Barbosa Santana da Silva; membro da Coordenação Nacional de Lutas, Geraldo Araújo Silva; coordenador da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, Gilberto Antonio Gomes; diretor da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, Oraldo Soares Paiva.

Violência policial - A comissão realiza no mesmo dia e local, às 8 horas, uma audiência para debater denúncias de possível violência de policiais militares contra populares. Estão convidados: o prefeito de Ouro Branco, Padre Rogério Pereira; a vice-prefeita, Valéria Nunes Lopes; a juíza da comarca, Daniela Cunha Pereira; as delegadas da Polícia Civil, Gláucia Rodrigues Pereira e Cândida Paula Junqueira; o defensor público da cidade, José Inácio Pereira; o promotor de Justiça, José Lourdes de São José e a presidente da OAB-Ouro Branco, Maria Aparecida Hubner de Souza.

 

 

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