Patrimônio histórico e cultural de Minas é tema de debate nesta 4ª (19)

O Sistema de Recuperação de Peças Sacras desenvolvido pelo Ministério Público de Minas e outras ações de preservação ...

14/05/2010 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Patrimônio histórico e cultural de Minas é tema de debate nesta 4ª (19)

O Sistema de Recuperação de Peças Sacras desenvolvido pelo Ministério Público de Minas e outras ações de preservação e recuperação de bens culturais do Estado são o tema da audiência pública que a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa realiza nesta quarta-feira (19/5/10), às 15 horas, no Auditório. Assuntos como o tráfico de peças sacras e obras de arte e o risco de espoliação e sinistros do patrimônio histórico também serão debatidos. O requerimento é da presidente da comissão, deputada Gláucia Brandão (PPS) e dos deputados Délio Malheiros (PV) e Ruy Muniz (DEM).

Gláucia Brandão enfatiza que a reunião será abrangente, uma vez que a comissão tem outros assuntos a discutir com a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico. "Estamos preocupados com a reincidência de roubo nas igrejas e também com a preservação do patrimônio de uma modo geral, já que Minas detém um acervo riquíssimo desse bens. Queremos discutir medidas de preservação e recuperação a serem adotadas pelo poder público. Talvez seja o caso de uma legislação", aponta.

Prêmio - O Sistema de Recuperação de Peças Sacras do MP de Minas foi premiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2009, na categoria Preservação de Bens Móveis e Imóveis. Por meio de um software, ele permite o registro e a identificação de bens culturais desaparecidos e recuperados. A ferramenta auxilia o trabalho de promotores, polícia e órgãos de proteção do patrimônio. O banco de dados do programa tem atualmente cerca de 600 bens culturais cadastrados com fotos, dimensões, material e outras particularidades, segundo informações do site do MP.

Por outro lado, o mesmo site informa que Minas já perdeu 60% de seu acervo de peças sacras. O promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico e um dos convidados para a audiência, antecipa, no site do MP, que a legislação brasileira é ineficaz para combater esse tipo de crime, uma vez que o furto de uma peça sacra tombada e de valor inestimável tem a mesma punição de um furto de um outro equipamento qualquer.

Convidados - São convidados para audiência, além do promotor Marcos Paulo, o superintendente regional da Polícia Federal em Minas, Jerry Antunes de Oliveira; o superintendente do Iphan em Minas, Leonardo Barreto de Oliveira; o secretário de Estado de Cultura, Washington Tadeu de Mello; o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro de Castro; e o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Carlos Roberto Noronha.

 

 

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