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Especialistas discutem doença de Parkinson no programa
Panorama
A doença de Parkinson já atinge hoje 40% dos
brasileiros com 85 anos e, com o envelhecimento da população, os
especialistas se perguntam se o sistema público de saúde terá
condições de atender a todos os doentes em um futuro próximo. Para
discutir o assunto, o programa Panorama desta quinta-feira (15/4/10)
recebe o neurologista Mauro Cuningham, do Hospital das Clínicas da
UFMG, e a fisioterapeuta Fátima Rodrigues de Paula, do departamento
de Fisioterapia da mesma universidade.
No programa da TV Assembleia, o neurologista afirma
que, embora os tremores nos corpo sejam os sintomas mais visíveis da
doença, é a lentidão dos movimentos que mais compromete o dia a dia
dos doentes de Parkinson. "Escrever um bilhete ou abotoar uma camisa
se tornam atividades muito difíceis de serem executadas", diz o
médico. Segundo ele, embora a doença possa atingir pessoas em
qualquer idade, os idosos são os que mais sofrem. "A partir dos 65
anos, o crescimento do número de doentes é exponencial", afirma
Mauro.
O Parkinson não tem cura e não se sabe quais as
causas da doença. O tratamento é feito à base de medicamentos e
atividades muitidisciplinares. A fisioterapeuta Fátima Rodrigues
falou sobre a importância das atividades físicas e do convívio
social para os doentes de Parkinson. Segundo ela, as restrições
físicas aliadas à questão emocional geram depressão e isolamento, o
que agrava ainda mais o quadro dos pacientes. "Muitas vezes essa
depressão causa mais sofrimento que a própria doença", constata
ela.
O Panorama vai ao ar nesta quinta, às 19 horas, com
reprises à 1 hora da manhã da sexta-feira (16) e no domingo (18), às
14h30 e 22 horas.
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