Proposta sobre regras para contrato recebe parecer favorável

O Projeto de Lei (PL) 3.813/10, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), que pretende divulgar lei sobre tamanho da font...

24/03/2010 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Proposta sobre regras para contrato recebe parecer favorável

O Projeto de Lei (PL) 3.813/10, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), que pretende divulgar lei sobre tamanho da fonte em contratos das repartições públicas, recebeu parecer de 1º turno favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. Em reunião realizada nesta quarta-feira (24/3/10) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o relator da matéria, deputado Délio Malheiros (PV), apresentou o substitutivo nº 1, para adequar o texto à técnica legislativa e às normas de proteção ao consumidor, sobretudo quanto às penas por descumprimento da norma, que passam a seguir as regras do Código de Defesa do Consumidor.

A proposição trata da divulgação da Lei 11.785, de 2008, que define o tamanho mínimo da fonte em contrato de adesão, no âmbito das repartições públicas estaduais de Minas Gerais e nas empresas privadas que celebram contrato de adesão. O relator lembrou que essa lei alterou o Código de Defesa do Consumidor, tornando obrigatória a redação dos contratos de adesão "com caracteres ostensivos e legíveis, cuja fonte tenha tamanho não inferior ao corpo 12, de modo a facilitar a leitura do consumidor". Segundo ele, o PL 3.813/10 exterioriza o princípio da transparência e da devida informação, que deve permear toda e qualquer relação de consumo, evitando que o consumidor seja enganado.

Deputado quer discutir retorno de voos para a Pampulha

A comissão aprovou ainda dois requerimentos do deputado Délio Malheiros para realização de audiências públicas, uma delas para debater o retorno dos voos comerciais para o Aeroporto da Pampulha, conforme decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O foco do parlamentar é a segurança do serviço. Na outra audiência, o deputado quer discutir o aumento constante do número de clientes dos planos de saúde e a paridade dos leitos disponíveis no Estado, bem como a capacidade de atendimento dos médicos credenciados.

Malheiros justifica que tem recebido reclamações de usuários dos planos sobre negativas de atendimento ou de internação adequada por falta de médicos e de leitos. Essa situação, segundo ele, afronta o Código de Defesa do Consumidor e também se caracteriza como um problema de saúde pública, com um ônus a mais para o Estado. A comissão aprovou ainda requerimentos que dispensam a apreciação do Plenário.

Presenças - Deputados Délio Malheiros (PV), vice-presidente; Padre João (PT) e deputada Ana Maria Resende (PSDB).

 

 

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