Presidente participa da abertura do Congresso Pan-Americano do
Leite
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), foi uma das autoridades
convidadas para compor a mesa de honra de abertura do 11º Congresso
Pan-Americano do Leite, na noite desta segunda-feira (22/3/10), no
MinasCentro. Na ocasião, ele avaliou, em entrevista, a importância
do evento como capaz de "influenciar a elaboração de políticas
públicas para o segmento" e "oportunidade para a troca de
experiências entre os países produtores da América, proporcionando
ganhos de qualidade e produtividade".
O congresso foi organizado pela Federação da
Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg) e pela Federação
Panamericana do Leite (Fepale). Da mesa de honra participaram também
o vice-governador Antônio Augusto Anastasia; o ministro do
Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; a senadora Kátia Abreu
(DEM-TO), que preside a Confederação de Agricultura e Pecuária do
Brasil; e representantes destacados do setor, como o secretário da
Agricultura, Gilman Viana.
O presidente da Faemg, Roberto Simões, informou que
o Brasil é o 6º produtor mundial de leite, com 27,7 bilhões de
litros anuais, e que Minas Gerais é o maior produtor nacional, com
28%. No entanto, até 2003 o Brasil importava leite, e em 2009,
devido a desajustes do setor, voltou a importar. O presidente da
Fepale, Vicente Nogueira Brasileiro, disse que a entidade já
congrega os produtores de 28 países americanos.
A senadora Kátia Abreu lembrou que a média nacional
é de 70 litros por produtor, embora em Minas a média alcançasse 200
litros/dia, e pediu políticas públicas que contemplassem o pequeno e
o médio produtor, já que os grandes têm mecanismos para "proteger-se
das intempéries do clima e do mercado".
O ministro Guilherme Cassel, por sua vez, enumerou
as medidas que o Governo Federal vem tomando para estabilizar o
mercado interno do leite, entre elas a vedação às licenças
automáticas de importação, a proibição da triangulação do produto
com os países vizinhos e o desenvolvimento de uma política de
subsídios, tendo em vista que uma crise no setor seria dramática
para as famílias, para a economia e para a nutrição das
crianças.
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