| Presidente participa de homenagem da Academia Mineira a 
            Tancredo O presidente da Assembleia Legislativa de Minas 
            Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), participou nesta 
            quinta-feira (11/3/10) de sessão solene da Academia Mineira de 
            Letras (AML) realizada em homenagem ao centenário de nascimento do 
            ex-presidente da República Tancredo Neves, antigo membro da 
            instituição. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da entidade, 
            o ex-senador Murilo Badaró, e teve como orador o ex-deputado e 
            ex-ministro Ibrahim Abi-Ackel. O governador Aécio Neves foi 
            representado pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e 
            Abastecimento, Gilman Viana. A presidente do Servas, Andréia Neves, 
            discursou em nome da família do ex-presidente. Murilo Badaró recordou a cerimônia de posse de 
            Tancredo na AML, em 24 de fevereiro de 1983, quando sucedeu Alberto 
            Deodato na cadeira nº 12 da instituição, que tem como patrono 
            Alvarenga Peixoto. "Ele foi saudado pelo acadêmico Afonso Arinos. As 
            nações, em momentos de crise moral e política, se voltam para os 
            grandes vultos do passado", afirmou o presidente da Academia. O presidente da Assembleia declarou que a homenagem 
            da ABL é merecida e importante. Ele enalteceu a escolha do orador da 
            solenidade, um dos mais expressivos colegas de Tancredo no 
            Parlamento. "É um grande tribuno, que tenho a honra de ter como 
            companheiro no Partido Progressista, o ex-deputado Ibrahim 
            Abi-Ackel", declarou. Em seu pronunciamento, o ex-ministro comparou 
            a trajetória de Tancredo na construção da democracia com a atividade 
            de um engenheiro de catedrais, que transforma forças opostas em 
            alicerces para erguer o mais alto e durável dos edifícios. "O povo 
            crê hoje na democracia como um patrimônio seu, porque fecundado com 
            o sacrifício do presidente Tancredo Neves", concluiu Abi-Ackel.         |