Circuito Cultural da Praça da Liberdade será inaugurado dia
21
Coordenadores dos diversos projetos que integram o
Circuito Cultural da Praça da Liberdade falaram à Comissão de
Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta
quarta-feira (10/3/10), sobre os preparativos para as inaugurações
que acontecerão este mês. O lançamento geral do Circuito está
programado para 21 de março, mesmo dia de abertura do Espaço Tim
UFMG do Conhecimento. A reunião desta quarta aconteceu a
requerimento da presidente da comissão, deputada Gláucia Brandão
(PPS).
Além do Espaço Tim UFMG do Conhecimento, outros
quatro novos projetos culturais integram o Circuito Cultural da
Praça da Liberdade. Eles estão sendo instalados em prédios que eram
ocupados por órgãos administrativos do Estado, inclusive prédios
históricos que datam da inauguração da Capital, em 1897. Citando o
governador Aécio Neves, Gláucia Brandão saudou o projeto como a
transformação da praça do poder na praça do povo. Também Paulo
Guedes (PT) elogiou o circuito, esperando que ele torne ainda mais
atraente um dos principais cartões postais de Belo Horizonte.
Cronograma - Primeiro a
ser aberto ao público, o Espaço Tim UFMG funcionará na antiga
reitoria da Uemg, entre os prédios da Rainha da Sucata e da antiga
sede da Secretaria de Educação. Este último prédio, por sua vez,
abrigará o Museu das Minas e do Metal, financiado pelo Grupo EBX
Investimentos Ltda, com inauguração prevista para o dia 22 de março.
Também integram o circuito o Memorial Minas Gerais Vale, que
funcionará na antiga Secretaria da Fazenda, a partir de agosto; o
Centro de Arte Popular, que deve ser aberto em outubro ou novembro,
em frente ao Cine Belas Artes; e o Centro Cultural Banco do Brasil,
com inauguração prevista para o segundo semestre de 2011, na antiga
sede da Secretaria de Defesa Social.
Antes mesmo do lançamento geral, o Memorial Minas
Gerais Vale promoverá uma pré-estréia no dia 19 de março, quando
três salas serão abertas apenas para a visita de autoridades e
imprensa. O secretário adjunto de Estado de Cultura, Estevão Rocha
Fiúza, lembrou que os novos projetos se somam a outros equipamentos
do Estado na área da praça, tais como a Biblioteca Pública Estadual,
o Museu Mineiro e o Arquivo Público.
Com a progressiva transferência de órgãos públicos
para a Cidade Administrativa, na Região Norte, outros prédios
históricos também deverão ser restaurados e ganhar nova função.
Segundo Fiúza, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico (Iepha) poderá ocupar a sede da Secretaria de Transporte e
Obras Públicas (Setop). Também será ampliada a visitação pública ao
Palácio da Liberdade, hoje restrita aos finais de semana.
A coordenadora de Arquitetura, Intervenção e
Restauração dos Equipamentos do Circuito Cultural da Praça da
Liberdade, Maria Josefina Maia, esclareceu que outras intervenções
urbanísticas complementares compõem o projeto do circuito. Uma praça
será instalada ao lado do Edifício Niemeyer e melhorias nos acessos
e na iluminação serão promovidas em toda a área.
Atrações serão gratuitas ou de baixo custo
A deputada Gláucia Brandão aprovou a proposta de
oferecer alternativas culturais acessíveis a toda a população,
gratuitas ou de preço baixo. O Espaço TIM UFMG do Conhecimento,
segundo a curadora do projeto, Patrícia Kauark Leite, enfrenta o
desafio de traduzir o conhecimento científico mais avançado para uma
linguagem acessível e lúdica. O responsável por Assuntos
Corporativos da Tim, Maurício Bianco, disse que o projeto inclui um
planetário de última geração, um observatório astronômico e três
andares de exposições científicas. A fachada incluirá uma grande
tela de exibição. Também serão oferecidas oficinas pedagógicas.
Já o Museu das Minas e do Metal incluirá 18 salas
de exposição e atrações em três dimensões que retratarão 11 minas
existentes no Estado, cada uma voltada para um minério específico. É
o ponto de partida para recuperar parte da história de Minas. Haverá
ainda atrações que exploram o processo de produção dos metais; o
valor dos produtos ao longo da história e a manipulação de elementos
da tabela periódica.
Segundo o gerente-geral de Comunicação da Vale,
Paulo Henrique Soares, o Memorial Minas Gerais Vale tem o objetivo
de mostrar o passado, o presente e o futuro de Minas. A mostra será
dividida em três partes: Minas Imemorial, Minas Polifônica e Minas
Visionária. Incluirá um arquivo de música mineira, espaços dedicados
à música de câmara e eletrônica, e salas dedicadas a personalidades
culturais mineiras, tais como os escritores Carlos Drummond de
Andrade e Guimarães Rosa.
O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
segue um modelo já implantado no Rio de Janeiro, Brasília e São
Paulo. Haverá salas de teatro, cinema e vídeo, artes plásticas e
programas educativos voltados para estudantes. O ingresso do cinema
será de R$ 6 e o do teatro, R$ 7,50. Já o Centro de Arte Popular é
uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura e da Cemig, com o
objetivo de criar uma instituição que promova o artesanato e as
manifestações culturais das diversas regiões do Estado.
Presenças - Deputada
Gláucia Brandão (PPS), presidente da comissão; deputados Juninho
Araújo (PTB), vice; e Paulo Guedes (PT). Além das autoridades
citadas no texto, participaram ainda a assessora jurídica da EBX
Investimentos Ltda, Vera Lanari; a assessoria de Comunicação da
mesma empresa, Ângela Drummond; gerente de divisão do Banco do
Brasil, Marco Antônio Marra; o gerente executivo de Comunicação de
Marca e Endomarketing do Banco do Brasil, Hugo Paiva Amaral; e o
gerente-geral do Projeto Apolo da Empresa Vale, Leopoldo Antônio
Aguiar Piló.
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