Comissão investiga denúncia de tortura em presídio em
Fabriciano
Denúncias envolvendo o presídio de Coronel
Fabriciano, no Vale do Aço, como uma suposta sala de torturas, vão
ser investigadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais, nesta segunda-feira (22/2/10). Além da
visita ao presídio às 9 horas, na rua Três Botas, 319, a comissão
realiza audiência pública no mesmo dia, para ouvir vereadores,
corregedoria e ouvidoria do Sistema Prisional do Estado. A reunião
será às 10h, na Câmara Municipal, na avenida Rubens Siqueira Maia,
105, Centro.
O requerimento para as duas atividades foi
apresentado pelo deputado Durval Ângelo (PT), presidente da
comissão, diante das denúncias de que estariam acontecendo
maus-tratos e desvio de conduta por parte de alguns agentes
penitenciários daquela unidade. No requerimento, Durval Ângelo
lembra que no início desse mês, o diretor da unidade, Ulisses
Leonardo Barbosa Melo, foi afastado do cargo após denúncias de
espancamento de detentos.
E informa ainda que de acordo com depoimentos
prestados por presos, existiria dentro do presídio até mesmo uma
sala de tortura, chamada de "latão" pela comunidade carcerária. O
deputado destaca ainda que a delegada Eliza Caetano, que acompanha o
caso, teria confirmado a existência de sérios indícios de
irregularidades praticadas dentro da unidade.
Convidados: Foram
convidados para participar da visita e da audiência os vereadores de
Coronel Fabriciano, Marcos da Luz Evangelista Lima Martins, Luciano
Lugão da Silva, Wailson Lima Madeira; a corregedora Luciana Nobre
Moura e a ouvidora Marlene Alves de Almeida, ambas do Sistema
Prisional do Estado, além do promotor de Justiça da cidade, Ary
Pedrosa Bittencourt.
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