Comissão Especial de Arbitragem terá trabalhos prorrogados

A Comissão Especial sobre a Arbitragem terá mais 30 dias para concluir seus trabalhos. Em reunião na Assembleia Legis...

10/02/2010 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Comissão Especial de Arbitragem terá trabalhos prorrogados

A Comissão Especial sobre a Arbitragem terá mais 30 dias para concluir seus trabalhos. Em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na tarde desta quarta-feira (10/02/10), os deputados aprovaram requerimento para prorrogação das atividades.

Os parlamentares também ouviram especialistas no assunto, que foram unânimes em elogiar a atual legislação existente no País sobre essa forma extrajudicial de resolução de conflitos. O deputado Neider Moreira (PPS) lembrou ainda que Minas Gerais tem características peculiares, e a arbitragem traria mais dinamismo à economia do Estado. "A parceria público-privada referente à rodovia MG-050 já tem uma cláusula arbitral em seu contrato, que deve servir de exemplo para outros setores", citou.

O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), por sua vez, salientou que Minas tem muitas sociedades de economia mista, como Cemig e Copasa, as quais seriam amplamente beneficiadas pelo instituto da arbitragem. A presidente da Câmara de Conciliação e Arbitragem da OAB-MG, a advogada Flávia Bittar Neves, aproveitou para pedir aos parlamentares que ajudem a difundir a cultura da arbitragem na administração pública. "Existe um mito de que esse instrumento não pode ser usado pelo Estado. Isso tem que ser mudado", disse.

Sugestões - O advogado Leonardo de Andrade Macedo, integrante da Comissão de Conciliação e Arbitragem da OAB-MG, apresentou sugestões aos parlamentares: a primeira delas para que os contratos sempre deem prioridade às chamadas cláusulas cheias, pelas quais as partes decidem de antemão qual instituição arbitral poderá mediar eventual conflito. "Se for cláusula vazia, as partes ainda têm que recorrer ao Judiciário para decidir quem será o árbitro, o que pode causar grande perda de tempo", explicou.

Em relação aos custos, o advogado sugeriu que, em caso de contrato entre o Estado e o particular, este possa fazer uma antecipação da despesa e, se for o caso, ser reembolsado posteriormente. "A administração pública não tem agilidade suficiente, por isso esse procedimento poderia garantir o bom funcionamento do sistema", disse.

Presenças - Deputados Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), presidente; Neider Moreira (PPS), relator; e Admir Lucas (PSDB).

 

 

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