| Projetos do Orçamento e do PPAG estão prontos para o 
            Plenário Os pareceres de turno único aos projetos do 
            Orçamento do Estado para 2010 e da revisão do Plano Plurianual de 
            Ação Governamental (PPAG) 2008-2011 já estão prontos para análise do 
            Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Eles foram 
            aprovados na noite desta terça-feira (15/12/09), em reunião da 
            Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) ampliada 
            com a participação de membros das comissões permanentes. Nesta 
            terça, outras duas reuniões já haviam sido realizadas para apreciar 
            os pareceres. Pela manhã, os projetos foram retirados da pauta e à 
            tarde, foram distribuídos avulsos (cópias) de seus pareceres. Ambos de autoria do governador, os Projetos de Lei 
            (PLs) 3.809/09, que contém o Orçamento, e 3.808/09, que trata da 
            revisão do PPAG, foram relatados, respectivamente pelos deputados 
            Lafayette de Andrada (PSDB) e Zé Maia (PSDB), presidente da FFO. 
 O projeto do Orçamento recebeu um total de 817 
            emendas, sendo que 549 receberam parecer pela aprovação e 268 pela 
            rejeição. Na reunião, o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT) requereu 
            a votação destacada de seis emendas - 393 a 396 e 401 e 402. As 
            emendas foram votadas em destaque e rejeitadas. Além de Adelmo, 
            votou pela aprovação das emendas o deputado Antônio Júlio (PMDB). 
             De acordo com Adelmo Leão, as emendas destacadas 
            complementariam recursos a serem gastos na área de saúde, de modo a 
            atender ao previsto na Emenda Constitucional (EC) federal 29, que 
            estabelece percentuais mínimos sobre o orçamento a serem gastos com 
            saúde por cada ente federado - União, Estados e Municípios. No caso 
            dos Estados, esse percentual é de 12% do orçamento. O Orçamento, que estima receitas e fixa despesas em 
            R$ 41,11 bilhões, abrange a administração direta e indireta e as 
            empresas dependentes (Rádio Inconfidência, Epamig e Emater), além de 
            trazer o orçamento de investimentos das empresas controladas pelo 
            Estado, como Cemig e Copasa. O projeto original do Orçamento prevê 
            receita e despesa de R$ 41,11 bilhões em 2010, sendo R$ 10 bilhões 
            destinados a investimentos. Do total da receita, R$ 24 bilhões serão 
            originados da arrecadação do ICMS. O PPAG é uma lei que determina quanto e como o 
            governo investirá os recursos públicos em áreas como saúde, 
            educação, segurança, meio ambiente e estradas. Os projetos 
            estruturadores do PPAG receberam R$ 5,31 bilhões, o que representa 
            um aumento de R$ 300 milhões em relação a 2008.  Discussão - Na fase de 
            discussão do parecer sobre o projeto do Orçamento 2010, os deputados 
            Adelmo Carneiro Leão (PT) e Lafayette de Andrada travaram discussão 
            acirrada em relação ao cumprimento da Emenda Constitucional 29. 
            Segundo Adelmo, o percentual de 12% previsto para o Estados não vem 
            sendo aplicado pelo Governo de Minas. O deputado avalia que o 
            governo, para cumprir artificialmente o que determina a EC, tem 
            lançado como gastos na saúde despesas que não seriam da área, tais 
            como pagamento de aposentadoria, despesas com saneamento e outros. 
             Lafayette de Andrada discordou da avaliação, 
            afirmando que a EC 29 não foi regulamentada e portanto, não haveria 
            parâmetros para dizer se um Estado cumpre a medida ou não. "Existe 
            uma zona cinzenta, de indefinição, que só vai ser sanada com a 
            regulamentação da Emenda 29", disse. Os deputados Ademir Lucas (PSDB) e Carlin Moura 
            (PCdoB) elogiaram o relator por acatar emenda que prevê 
            suplementação de recursos para o Tribunal de Justiça visando obras 
            do novo fórum de Contagem. Carlin destacou ainda a emenda que 
            destina recursos para o TJMG instalar a Comarca de Belo Oriente. 
            Apesar disso, o parlamentar criticou o que ele considera, assim como 
            Adelmo, o descumprimento da Emenda 29 pelo Governo do Estado. E 
            manifestou sua insatisfação com a política remuneratória dos 
            servidores públicos.  Fazendo sua declaração de voto ao final dos 
            trabalhos, Lafayette de Andrada afirmou que a peça orçamentária 
            aprovada prevê investimentos importantes para o Estado e está à 
            altura do desejo do povo mineiro. Educação, transportes e segurança se destacam nos 
            investimentos  Entre os investimentos previstos no Orçamento para 
            2010, destacam-se a ampliação do ensino técnico-profissionalizante, 
            a reforma das escolas rurais, a reforma do Aeroporto Internacional 
            de Confins e a realização do cinturão de segurança pública. Em 
            relação à realização da Copa do Mundo de 2014 em Belo Horizonte, o 
            Orçamento prevê o investimento de R$ 22 milhões para a execução da 
            primeira etapa das obras previstas. Para a destinação desse valor, 
            foi incluída na revisão do PPAG o projeto estruturador Copa do 
            Mundo.  O orçamento de investimento das empresas 
            controladas pelo Estado prevê recursos da ordem de R$ 5,25 bilhões. 
            A Cemig e a Copasa destacam-se como as empresas com maiores 
            investimentos, dirigidos para projetos de geração, transmissão e 
            distribuição de energia elétrica e de saneamento básico e ambiental, 
            representando 93,50% do total do orçamento de investimento das 
            empresas controladas. Já a Companhia de Desenvolvimento Econômico de 
            Minas Gerais (Codemig) estima em R$ 170,44 milhões o total de 
            investimentos previstos para 2010, sendo 54,90% relativos às obras 
            da Cidade Administrativa. O parecer apresenta vários números para demonstrar 
            a rigidez orçamentária. Dos R$ 41,11 bilhões, apenas R$ 20,46 
            bilhões (49,78%) são recursos livres ordinários. Segundo o relator, 
            as receitas restantes referem-se a recursos vinculados, o que 
            demonstra o elevado grau de rigidez, que se traduz no reduzido poder 
            de alocação de recursos por parte do Estado. As chamadas despesas incomprimíveis somam R$ 27,91 
            bilhões (67,89% do total), excluídas as relativas às vinculações 
            para saúde, educação e pesquisa. "Esse número demonstra o excessivo 
            engessamento do Orçamento e as consequentes dificuldades para a 
            eliminação de possíveis déficits nominais no decorrer da execução 
            orçamentária de 2010, bem como para a alocação de recursos para 
            novas ações", aponta o relator. As despesas incomprimíveis são 
            aquelas que não podem ser reduzidas em decorrência de repartições ou 
            vinculações constitucionais ou de sua essencialidade. Emendas - O relator, 
            deputado Lafayette de Andrada explica que, devido às restrições para 
            a apresentação de emendas parlamentares e à escassez de recursos 
            ordinários livres, houve um amplo acordo para se estabelecerem as 
            prioridades de cada deputado. O relator apresentou diversas 
            subemendas às emendas parlamentares, além de emendas solicitadas 
            pelo Executivo.  Entre as emendas parlamentares 
            acatadas pelo relator na forma de subemendas, estão as que tratam da 
            construção, ampliação e reforma das unidades e dos 
            campi da 
            Uemg; ações de apoio a produtores rurais; construção de hospital.; 
            implantação de unidade do IML em Ribeirão das Neves; ampliação e 
            reestruturação de espaços esportivos; pavimentação de rodovias; 
            capacitação dos profissionais que trabalham na garantia dos direitos 
            da criança e do adolescente; apoio às cooperativas e associações de 
            catadores de materiais recicláveis e apoio à comercialização de 
            produtos da economia popular solidária. Outros números do Orçamento A receita tributária representa 71,08% da receita 
            total e tem como principal componente o ICMS (84,42% do total), cuja 
            previsão inicial foi baseada na estimativa de arrecadação para o 
            exercício de 2009, acrescida das variações anuais previstas da taxa 
            de inflação com base no IPCA (4,32%) e do crescimento do Produto 
            Interno Bruto (PIB) (3,5%). Em valores nominais, estima-se um 
            crescimento de 3,71% na receita tributária de 2010 em relação à 
            receita orçada em 2009. Pessoal - Dos R$ 41,11 
            bilhões da despesa fixada, 85% são despesas correntes, 14% despesas 
            de capital e 1% é destinado à Reserva de Contingência. As despesas 
            com pessoal e encargos sociais são as mais representativas, 
            correspondendo a 40,53% da despesa fiscal total. A projeção da 
            despesa foi realizada com base na folha de abril, com crescimento 
            vegetativo de 1,83% ao ano. A esse valor foram agregados recursos 
            destinados aos reajustes autorizados, bem como os necessários à 
            cobertura de despesas decorrentes do preenchimento de cargos por 
            concurso público.  Em valores nominais, há um crescimento de 6,49% dos 
            gastos com pessoal e encargos sociais em relação à despesa orçada em 
            2009. Segundo o relator, porém, a participação desse grupo na 
            despesa total do Estado manteve-se praticamente inalterada, com 
            crescimento residual de 40,15% em 2009 para 40,53% em 2010. A 
            despesa fixada com pessoal é de R$ 16,66 bilhões e está dentro dos 
            limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Entre as despesas correntes, há ainda os juros e 
            encargos da dívida (R$ 1,88 bilhão), as transferências 
            constitucionais aos municípios (R$ 7,4 bilhões) e a rubrica "outras 
            despesas correntes" (R$ 8,89 bilhões), destinada ao custeio 
            operacional dos órgãos e entidades da administração pública 
            estadual. Juntos, os gastos nessas três rubricas representam 44,21% 
            da despesa total estimada fixada para 2010. Segurança e previdência têm maior peso nas 
            despesas As funções com maior peso na composição da despesa 
            são saúde (10,84%), segurança pública (12,15%), previdência social 
            (13,23%) e educação (11,33%). A comparação com os exercícios 
            anteriores mostra o incremento substancial nos gastos com as funções 
            assistência social, ciência e tecnologia, cultura, desporto e lazer, 
            energia e urbanismo. Na assistência social, a implantação do Projeto 
            Travessia consome R$ 40,9 milhões dos R$ 202,5 milhões de 
            investimentos previstos nessa função. Outros R$ 75 milhões são 
            destinados à Poupança Jovem. No Fundo para a Infância e a 
            Adolescência (FIA), os investimentos somam R$ 7,6 milhões. Na saúde, 27,37% dos R$ 4,519 bilhões de 
            investimentos previstos são em ações direcionadas para a 
            regionalização - urgência e emergência, sendo que 21,1% destes são 
            para o fortalecimento e melhoria da qualidade dos hospitais do SUS e 
            para o financiamento de reforma, construção e equipamento das 
            unidades básicas de saúde do Programa Saúde da Família (PSF). Na 
            promoção e execução de ações de saúde estão previstos R$ 52,89 
            milhões. Outros 11,38% do total previsto para a função são gastos no 
            programa Farmácia de Minas.  Dos R$ 293,7 milhões de investimentos previstos em 
            ciência e tecnologia, 73,3% são destinados à Fundação de Amparo à 
            Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), para ações de fomento 
            às atividades de pesquisa e inovação tecnológica. Na função desporto 
            e lazer houve um incremento de 102,8% em relação ao ano anterior, e, 
            dos R$ 121,7 milhões de investimentos previstos, R$ 49,5 milhões 
            (40,71%) são destinados à ampliação e reestruturação de espaços 
            esportivos e de atividades físicas.  Os investimentos previstos na função energia somam 
            R$ 75,2 milhões (260,3% superior ao valor aprovado para 
            2009), dos quais R$ 75 milhões (99,7%) são destinados à 
            universalização do acesso à energia elétrica no campo. Em 
            contrapartida, algumas funções tiveram redução de recursos quando se 
            compara a despesa orçamentária em relação à receita prevista para 
            2008. As maiores reduções foram nas funções saneamento (-47,9%), 
            transporte (-20,7%) e indústria (-10,4%).  Serviço da dívida - As 
            despesas com amortização e serviço da dívida estão orçadas em R$ 
            3,14 bilhões (7,6% da despesa orçamentária total). A amortização 
            consome R$ 1,26 bilhão e o serviço da dívida (juros e outros 
            encargos), R$ 1,88 bilhão. Em relação a 2009, o total da dívida 
            cresceu 3,32%, em função do aumento de 81,41% dos gastos com a 
            amortização do principal. O gasto com o serviço da dívida, por sua 
            vez, caiu 19,82% no mesmo período. Resultado final - Ao final, o parecer do relator ao PL 3.809/09 foi 
            aprovado da seguinte forma: * Emendas com parecer pela aprovação: - apresentadas por parlamentares - 1, 2, 3, 4, 5, 
            6, 7, 8, 9, 10, 11, 61, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 
            119, 123, 124, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 139, 140, 
            141, 142, 143, 144, 145, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 
            159, 160, 161, 162, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 
            173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 190, 199, 200, 
            201, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212, 213, 
            214, 215, 216, 217, 218, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 
            234, 235, 236, 237, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 
            248, 249, 250, 251, 252, 253, 255, 256, 257, 258, 260, 261, 262, 
            263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 272, 273, 274, 275, 276, 
            281, 282, 283, 284, 285, 286, 287, 288, 289, 290, 291, 292, 293, 
            294, 295, 296, 297, 298, 299, 300, 301, 302, 303, 304, 305, 306, 
            307, 308, 309, 312, 313, 314, 315, 316, 317, 318, 319, 320, 321, 
            322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 334, 
            335, 336, 337, 338, 344, 345, 346, 347, 348, 349, 356, 357, 358, 
            359, 360, 361, 362, 363, 364, 365, 366, 367, 368, 369, 370, 371, 
            372, 373, 374, 375, 376, 377, 378, 379, 380, 381, 382, 383, 404, 
            405, 408, 409, 410, 411, 412, 413, 414, 415, 416, 418, 422, 423, 
            424, 425, 426, 427, 428, 429, 430, 431, 432, 433, 434, 435, 436, 
            437, 438, 439, 440, 441, 442, 443, 444, 445, 446, 447, 448, 449, 
            450, 451, 452, 453, 454, 455, 456, 457, 458, 459, 460, 461, 462, 
            463, 464, 507, 510, 511, 512, 513, 514, 515, 516, 517, 518, 519, 
            520, 521, 522, 523, 526, 527, 528, 529, 531, 532, 533, 534, 535, 
            536, 537, 538, 539, 540, 541, 542, 543, 544, 545, 546, 547, 548, 
            549, 550, 551, 552, 553, 554, 555, 556, 557, 558, 559, 560, 587, 
            588, 589, 590, 591, 592, 593, 594, 595, 596, 597, 598, 599, 600, 
            601, 602, 603, 604, 605, 606, 611, 612, 613, 614, 615, 616, 617, 
            618, 624, 625, 626, 627, 628, 629, 630, 631, 638, 639, 640, 641, 
            642, 643, 644, 645, 646, 647, 648, 649, 650 e 651;  - apresentadas pela comissão de participação 
            popular - 654, 659, 660, 663, 667, 668, 669, 670, 671, 672, 673, 
            675, 676, 680, 682, 684, 685, 686, 687, 689, 690, 692, 693, 698, 
            699, 700, 703, 705, 706, 711, 712, 713, 714, 715, 716, 717, 718, 
            719, 723, 725, 727, 728, 729, 730, 731 e 732; - apresentadas ao final do parecer - 733, 734, 735, 
            736, 737, 738, 739, 740, 741, 742, 743, 744, 745, 746, 747, 748, 
            749, 750, 751, 752, 753, 754, 755, 756, 757, 758, 759, 760, 761, 
            762, 763, 764, 765, 766, 767, 768, 769, 770, 771, 772, 773, 774, 
            775, 776, 777, 778, 779, 780, 781, 782, 783, 784, 785, 786, 787, 
            788, 789, 790, 791, 792, 793, 794, 795, 796, 797, 798, 799, 800, 
            801, 802, 803, 804, 805, 806, 807, 808, 809, 810, 811 e 812; 
            juntamente com as as subemendas 1 às emendas 66, 125, 254, 310, 340, 
            406, 407, 417, 608, 609, 610, 652, 652.2, 653, 656, 657, 657.2, 658, 
            661, 662, 666, 677, 681, 681.2, 683, 694, 695, 696, 697, 701, 702, 
            704, 707, 708, 709, 710, 720, 721, 722, 724, 726, as subemendas 1 e 
            2 à emenda 674 e as subemendas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 à emenda 664. * Emendas com parecer pela rejeição: 12, 13, 14, 
            15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 
            32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 
            49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 62, 63, 64, 65, 67, 
            68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 
            85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 
            101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 120, 121, 122, 126, 
            127, 136, 137, 138, 146, 147, 156, 157, 158, 163, 183, 184, 185, 
            186, 187, 188, 189, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 219, 
            220, 221, 222, 223, 224, 225, 238, 259, 271, 277, 278, 279, 280, 
            311, 339, 341, 342, 343, 350, 351, 352, 353, 354, 355, 384, 385, 
            386, 387, 388, 389, 390, 391, 392, 393, 394, 395, 396, 397, 398, 
            399, 400, 401, 402, 403, 406, 407, 419, 420, 421, 465, 466, 467, 
            468, 469, 470, 471, 472, 473, 474, 475, 476, 477, 478, 479, 480, 
            481, 482, 483, 484, 485, 486, 487, 488, 489, 490, 491, 492, 493, 
            494, 495, 496, 497, 498, 499, 500, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 
            508, 509, 524, 525, 561, 562, 563, 564, 565, 566, 567, 568, 569, 
            570, 571, 572, 573, 574, 575, 576, 577, 578, 579, 580, 581, 582, 
            583, 584, 585, 586, 607, 608, 609, 610, 619, 620, 621, 622, 623, 
            632, 633, 634, 635, 636, 637, 655, 665, 678, 679, 688 e 691. Ficam prejudicadas pela aprovação das respectivas 
            subemendas, as emendas 66, 125, 254, 310, 340, 417, 652, 653, 656, 
            657, 658, 661, 662, 664, 666, 674, 677, 681, 683, 694, 695, 696, 
            697, 701, 702, 704, 707, 708, 709, 710, 720, 721, 722, 724 e 726. 
             PPAG recebeu 315 emendas, 99 da Participação 
            Popular O PL 3.808/09, que contém a revisão do PPAG 
            2008-2011 para o exercício de 2010, recebeu 315 emendas, 163 
            apresentadas por parlamentares (nºs 1 a 163), 99 pela Comissão de 
            Participação Popular, a partir de sugestões populares colhidas nas 
            audiências de revisão do PPAG em todo o Estado (nºs 164 a 262) e 53 
            pelo relator (nºs 263 a 315). Além das próprias emendas, o relator 
            acatou outras 104, sendo 46 na forma original, 54 na forma de 
            subemendas nº 1 e duas na forma de subemendas nº s 1 e 2 para cada 
            uma delas. As demais emendas foram prejudicadas ou rejeitadas. O projeto do PPAG contém a operacionalização da 
            estratégia delineada no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado 
            (PMDI) 2007-2023, apresentando, de forma consolidada, as alterações 
            promovidas nas diretrizes, objetivos, indicadores, programas, ações 
            e metas da administração pública estadual. São 11 áreas de 
            resultados, cada uma com programas estruturadores, que recebem 
            recursos e, portanto, refletem no Orçamento de 2010. Há ainda 
            programas associados e programas especiais.  O relatório lembra que a crise financeira teve 
            impacto mais severo em Minas ao longo de 2009, com retração de 5,5% 
            do PIB, contra queda de 1,8% no Brasil. E, em função de algumas 
            despesas não poderem sofrer contingenciamentos, "os investimentos em 
            despesas de capital, que mobilizam grande parte dos recursos 
            destinados à carteira de projetos estruturadores, passam a ser a 
            margem de ajuste do governo". Daí a importância de se rever a 
            estratégia de planejamento. Por esse motivo também, segundo o 
            relator, algumas emendas foram rejeitadas, já que trariam grande 
            impacto orçamentário. De acordo com o relator, os recursos alocados no 
            plano totalizam quase R$ 48 bilhões, distribuídos em despesas de 
            custeio e capital. As áreas de resultados "educação de qualidade", 
            "vida saudável" e "investimento e valor agregado da produção" 
            correspondem, respectivamente, a 9%, 8% e 7% dos recursos alocados, 
            inferior apenas aos programas especiais, que concentram as despesas 
            de pessoal e serviços da dívida pública - 66% do total.  Defesa social tem 2% dos recursos previstos Já a área de resultado "defesa social" ficou com 2% 
            dos recursos, fora despesas com pessoal. "Nesse ponto, é importante 
            destacar que as ações de governo voltadas para a integração dos 
            órgãos de segurança demanda uma parte considerável dos recursos 
            nessa área, ao lado da expansão e da modernização do sistema 
            prisional", diz o relatório. A qualidade e inovação em gestão 
            pública, que concentra recursos equivalentes a 1,2% do total, 
            engloba outra prioridade do governo: a construção da Cidade 
            Administrativa, que terá como impactos a redução de custos e 
            integração dos setores administrativos.  Conclusão - Na conclusão 
            do parecer, o relator opina pela aprovação do PL 3.808/09 com as 
            emendas nºs 108, 166 a 168, 170, 171, 176, 179, 180, 183, 184, 188, 
            189, 191, 192, 198, 199, 201, 204, 206, 207, 213, 215, 218 a 222, 
            224 a 227, 230, 231, 233, 234, 236, 240, 241, 245, 256 a 258 e 260 a 
            262 apresentadas por parlamentares e pela Comissão de Participação 
            Popular; as emendas apresentadas por ele (263 a 315) e ainda as 
            subemendas nº 1 às emendas nºs 16, 24, 40, 44, 51, 77, 78, 82, 83, 
            95, 97, 110, 120, 134, 147, 164, 165, 169, 173, 174, 177, 182, 185 a 
            187, 190, 193, 195 a 197, 200, 202, 203, 205, 208, 209, 211, 212, 
            216, 217, 223, 228, 232, 235, 237 a 239, 242 a 244, 246, 251 a 253 e 
            as subemendas nºs 1 e 2 às emenda nºs 175 e 194, apresentadas no 
            parecer. Por outro lado, opina pela rejeição das emendas nºs 
            2, 3, 5, 8 a 15, 17 a 23, 25 a 39, 41 a 43, 45 a 50, 52 a 62, 65 a 
            71, 73, 74, 76, 80, 87, 89 a 94, 98 a 105, 107, 109, 112, 113, 115 a 
            119, 121 a 133, 135, 137 a 140, 142, 144 a 146, 148 a 151, 153 a 
            162, 172, 178, 214 e 254. Ficam prejudicadas as emendas nºs 1, 4, 6, 
            7, 63, 64, 72, 75, 79, 81, 84 a 86, 88, 96, 106, 111, 114, 136, 141, 
            143, 152, 163, 181, 210, 229, 247 a 250, 255 e 259. Emendas beneficiam turismo, educação e 
saúde As emendas acatadas pelo relator destinam recursos, 
            por exemplo, para a qualificação de trabalhadores, com módulo 
            específico para emigrantes retornados, para a implantação do 
            campus da Uemg em Leopoldina, universidade em Governador 
            Valadares, IML em Juiz de Fora e hospital regional em Divinópolis; 
            para divulgação de monitoramento e avaliação do programa Poupança 
            Jovem e para iluminação de campos de futebol. Crianças portadoras de 
            deficiência e transtorno mental também passam a ser beneficiadas 
            pelo programa de esportes Minas Olímpica. As populações indígenas e quilombolas também são 
            beneficiadas por ações propostas em algumas emendas, entre elas o 
            apoio à produção de alimentos para complementação e melhoria 
            nutricional; apoio à regularização fundiária de áreas ocupadas por 
            essas comunidades; e a realização dos jogos indígenas do Brasil. 
            Outra emenda garante cursos preparatórios para capacitar 
            participantes dos processos de revisão anual do PPAG. Há emendas ainda voltadas para o aumento da 
            capilaridade do Corpo de Bombeiros em Minas; construção de unidades 
            voltadas para atendimento a medidas socioeducativas; instalação de 
            feiras de economia popular solidária; implantação de Centro de 
            Tradição Cultural do Jequitinhonha, em Itaobim; cofinanciamento para 
            implantação do Serviço Único de Assistência Social (Suas) em 
            municípios; apoio às associações e cooperativas de catadores de 
            resíduos sólidos; e ações relativas ao Hidroex, como criação de 
            fundação e de fundo previdenciário. Presenças - Deputados Zé 
            Maia (PSDB), presidente; Jayro Lessa (DEM), vice; Lafayette de 
            Andrada (PSDB), Adelmo Carneiro Leão (PT), Antônio Júlio (PMDB), 
            Inácio Franco (PV), Juarez Távora (PV), André Quintão (PT), Ademir 
            Lucas (PSDB), Carlin Moura (PCdoB), Sargento Rodrigues (PDT) e 
            Gustavo Valadares (DEM).     |