Plenário recebe relatório de atividades do Tribunal de Contas

Durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desta quinta-feira (10/12/09), foi ...

10/12/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Plenário recebe relatório de atividades do Tribunal de Contas

Durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desta quinta-feira (10/12/09), foi recebido o ofício 36/09, do Tribunal de Contas (TCE-MG), com o relatório de atividades do 3º trimestre deste ano. O órgão informa que nesse período foram analisadas 1.020 prestações de contas, sendo 782 de 2008 e 238 do período entre 2000 e 2008.

O Tribunal de Contas informou ainda que foram autuados 12.836 processos e examinados 47.355 pelas diretorias técnicas. Foram notificados 682 gestores públicos para o pagamento de multas no valor de R$ 867 mil e restituição de débito de R$ 648 mil. Foram proferidos 3.482 acórdãos e apreciados 2.928 processos.

A Presidência encerrou a discussão, em 1º turno, do Projeto de Lei (PL) 3.880/09, já que permaneceu por seis reuniões na ordem do dia. O projeto, do governador, autoriza o Executivo a doar imóvel ao município de Coimbra. Foi deferido requerimento do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) para a inclusão na ordem do dia dos PLs 14, 136 e 1.513/07. Também foi aprovado requerimento do deputado Fábio Avelar (PSC) para que o PL 3.734/09 seja distribuído à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária no 2º turno.

Deputados criticam ação do Governo Federal

A atuação por decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criticada pelos deputados Getúlio Neiva (PMDB), Domingos Sávio (PSDB) e Carlos Pimenta (PDT). Getúlio Neiva lamentou norma de março do ano passado que pune produtores que plantam ou criam animais em áreas de reserva legal. Segundo ele, toda a produção de café do Vale do Mucuri vem de região montanhosa, e por lei, áreas de declive acima de 45 graus devem ser preservadas e reflorestadas. As encostas são áreas de preservação permanente.

Getúlio Neiva disse que o governo a todo momento edita um decreto sem conhecimento específico das regiões e o prejuízo é imenso. O parlamentar citou uma fazenda da região, que já teve de dispensar 150 funcionários, e disse que terá de ir ao Ibama para pedir uma revisão do decreto. Ele foi aparteado pelos deputados Domingos Sávio e Carlos Pimenta, que citaram exemplos de suas regiões, o Centro-Oeste e o Norte de Minas. Sávio disse que o pior da legislação é que ela impede que os produtores tenham acesso ao Funcafé. E Pimenta lembrou o problema causado no Norte de Minas, por causa de decreto que reclassifica a mata seca como mata atlântica, inviabilizando a atividade de milhares de pequenos produtores, segundo ele.

Getúlio Neiva culpou o Congresso por não legislar e deixar brechas para o Executivo federal editar decretos. "Precisamos partir para uma confederação, para que Estados tenham mais independência e se ponha fim ao gigantismo da federação, que caminha para um estado totalitário", enfatizou.

 

 

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