Comissão debaterá situação do corpo artístico da Clóvis
Salgado
A situação funcional e material do corpo artístico
da Fundação Clóvis Salgado (FCS) será tema de audiência pública da
Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta
quinta-feira (10/12/09), às 15 horas, no Plenarinho II, a
requerimento do deputado Carlin Moura (PCdoB). A FCS é a
administradora do Palácio das Artes e conta em seu grupo
profissional com pilares artísticos, compostos pelo coral lírico,
companhia de dança e orquestra sinfônica.
A Lei 15647, de 2005, trata da instituição das
carreiras dos grupos de atividades de cultura do Poder Executivo. De
acordo com a assessoria do parlamentar, a reunião servirá para
esclarecer o motivo de o governo do Estado não realizar um concurso
público para preencher as vagas existentes no quadro de funcionários
do grupo profissional. Ainda de acordo com a equipe do deputado, o
índice de defasagem de funcionários da FCS é considerado alto.
Segundo a assessoria, a orquestra sinfônica conta hoje com 45
profissionais, sendo que o número de vagas a serem preenchidas chega
a 130 contratados (34,61% das vagas). Para a companhia de dança, 40
vagas estão reservadas, mas somente 20 profissionais exercem a
função de bailarino. Foram convidados a participar do evento
autoridades do Poder Judiciário, Poder Executivo e de segmentos
organizados da sociedade civil.
Convidados - O secretário
de Estado de Cultura, Paulo Eduardo Rocha Brant; a presidente da
Fundação Clóvis Salgado, Lúcia Maria Glück Camargo; o promotor de
Justiça do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público-Caopp,
Leonardo Duque Barbabela; a promotora de Justiça de Defesa do Meio
Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo,
Lilian Marotta; a diretora Artística da Fundação Clóvis Salgado,
Sandra Costa Almeida de Lino Faria; o presidente da Associação dos
Músicos do Coral Lírico de Minas Gerais, Paulo Henrique Campos
Silva; os membros da Associação dos Músicos e da Orquestra Sinfônica
de Minas Gerais e da Companhia de Dança do Palácio das Artes;
Fernando César dos Santos e Andréa Gomes de Faria; e os advogados da
Associação dos Músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Heder
Lafetá Martins e Cyntia Teixeira Pereira Carneiro
Lafetá.
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