Atendimento a portador de sofrimento mental será debatido

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai se reunir na próxima sexta-feira (04/12/...

27/11/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Atendimento a portador de sofrimento mental será debatido

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai se reunir na próxima sexta-feira (04/12/09), às 14 horas, no Auditório, para discutir o papel do Ministério Público e do Estado no tratamento dos portadores de sofrimento mental. De acordo com o presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), a Lei Federal 10.216/2001 determina que os estabelecimentos que receberam pacientes por mieo da internação psiquiátrica involuntária devem comunicar o fato ao Ministério Público Estadual no prazo de 72 horas. Mas, segundo ele, em alguns casos, a lei não tem sido cumprida. "Temos que esclarecer melhor a legislação e o papel de cada instituição para que o portador de sofrimento mental seja internado somente em casos de extrema necessidade", observou o parlamentar.

O deputado destacou ainda que a lei esclarece que a internação somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM). O término da internação deverá ocorrer a partir de solicitação escrita do familiar ou responsável legal do paciente ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento. Já a pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

Convidados - Foram convidados para a reunião a representante da Referência Técnica de Saúde Prisional da Secretaria Estadual de Saúde, Naila Augusta Anacleto Pantuza; a coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Rosimeire Aparecida Silva; o promotor de Justiça da Defesa da Saúde, Bruno Alexander Vieira Soares, o promotora de Justiça da Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes; a presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Coned-BH) Emely Vieira Salazar; a coordenadora do Fórum Mineiro de Saúde Mental, Aparecida Celina Alves de Oliveira; o psiquiatra do Centro de Referência em Saúde Mental da Prefeitura de Belo Horizonte/Pampulha, Mark Napoli; a coordenadora-geral do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário, Fernanda Otoni de Barros; e o professor e jurista Virgílio de Mattos.

 

 

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