Sindicatos e ALMG discutem PEC que reduz jornada de trabalho

As comissões do Trabalho, da Previdência e da Ação Social e de Participação Popular vão discutir, nesta terça-feira (...

06/11/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Sindicatos e ALMG discutem PEC que reduz jornada de trabalho

As comissões do Trabalho, da Previdência e da Ação Social e de Participação Popular vão discutir, nesta terça-feira (10/11/09), proposta de emenda à Constituição Federal que dispõe sobre a redução da jornada de trabalho sem redução salarial. A audiência será às 10 horas, no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e acontece a requerimento do presidente da Comissão de Participação Popular, deputado André Quintão (PT), e do deputado Carlin Moura (PCdoB). Entre os convidados, estão o autor da proposta, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), e representantes de centrais sindicais.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95 reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 40 horas semanais e eleva o valor do adicional de hora extra de 50% para 75%. Segundo os movimentos sociais, com a mudança poderiam ser criados mais de 2 milhões de empregos. Em junho deste ano, a comissão especial criada para analisar a PEC aprovou parecer favorável à matéria.

Essa é uma antiga reivindicação do movimento sindical, que tem priorizado o tema. Um exemplo dessa mobilização acontecerá nesta quarta (11), quando será realizada a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília (DF). A bandeira principal da marcha é a aprovação da PEC, que tramita no Congresso Nacional desde 1995.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 40% dos trabalhadores brasileiros, em média, cumprem jornadas com mais de 44 horas, superando determinação legal. Em alguns setores, como no comércio, esse percentual chega a 60%. Em países como Argentina, Uruguai, Alemanha e França, há ainda limitação para a realização de horas extras. Nesses países, fixa-se como máximo de horas extras admitidas por ano entre 200 e 280 horas, o que representa cerca de quatro horas extras por semana. No Brasil, a jornada normal é de 44 horas, mais horas extras, que não sofrem nenhuma limitação.

Convidados - Os convidados da reunião são o senador Inácio Arruda; o deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT/SP); o secretário-geral da CUT/MG e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade, Carlos Magno de Freitas; o presidente da Força Sindical Minas, Rogério Fernandes; o vice-presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores de Minas Gerais, David Eliude Silva; o presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro/MG) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Gilson Luiz Reis; o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Marcelino Orozimbo da Rocha; o diretor da União Geral dos Trabalhadores (UGT/MG), Wagner Francisco Alves Pereira; e o coordenador de Políticas Sindicais e membro da Coordenação Estadual da Conlutas, Gilberto Antonio Gomes.

 

 

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