Servidores preocupados com mudança para Cidade Administrativa

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai realizar audiência pública na terça...

30/10/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Servidores preocupados com mudança para Cidade Administrativa

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai realizar audiência pública na terça-feira (03/11/09) para avaliar o impacto na vida dos servidores estaduais da mudança de órgãos do Executivo para a Cidade Administrativa. A iniciativa é do deputado Padre João (PT), e o encontro acontecerá às 14h30, no Auditório.

Com inauguração prevista para janeiro de 2010, a Cidade Administrativa vai ser a nova sede do Poder Executivo mineiro, concentrando num só lugar dezenas de secretarias e outros órgãos públicos. O conjunto, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, fica na divisa dos municípios de Santa Luzia e Vespasiano, com acesso pela Linha Verde, via que também leva ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.

Segundo do deputado Padre João (PT), a audiência foi pedida por servidores e entidades de classe, que estão inseguros com as mudanças. "Ao decidir investir na Cidade Administrativa, o governo pensou em todos os detalhes, menos no impacto na vida dos trabalhadores. Agora, eles querem discutir. E com toda razão", opinou o parlamentar.

A questão do transporte e do trânsito é uma das que mais preocupam. Assim como o preço da alimentação. "A Cidade Administrativa fica bem longe do Centro. Os servidores terão que reprogramar suas vidas, revendo horários, escolas, creches e gastos com deslocamento", afirmou o deputado.

Grandeza - Com área total de 804 mil metros quadrados e investimentos da ordem de R$ 948 milhões, a Cidade Administrativa está sendo erguida na antiga sede do Hipódromo Serra Verde. São seis edificações principais, com subsolo, pilotis, heliponto, salão nobre, biblioteca, auditório e centro de convivência.

Segundo o governador Aécio Neves, a integração de todas as áreas de governo permitirá economia de R$ 80,9 milhões ao Tesouro do Estado por ano. A redução das despesas hoje realizadas no custeio da administração será gerada pelo fim do pagamento de aluguéis e taxas de imóveis, telefonia, serviços gerais, de tecnologia e informação, água, energia e transporte.

Convidados - Foram convidados para a audiência pública os secretários de Estado de Governo, Danilo de Castro; de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso; de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman; e de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Também foram chamados o diretor-presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa Filho; e o diretor da Coordenação Intersindical dos Servidores, Renato Barros.

 

 

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