Reflexões e poesia marcam homenagem à Academia Mineira de Letras

Reflexões sobre a passagem dos anos e a relatividade do tempo e muita poesia marcaram a Reunião Especial realizada no...

20/10/2009 - 00:03
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Reflexões e poesia marcam homenagem à Academia Mineira de Letras

Reflexões sobre a passagem dos anos e a relatividade do tempo e muita poesia marcaram a Reunião Especial realizada no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta segunda-feira (19/10/09) para homenagear o centenário da Academia Mineira de Letras (AML). Solicitada pelo deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), a solenidade reuniu intelectuais, acadêmicos, políticos e outras autoridades. Em seu discurso, o deputado afirmou que, diferentemente do que acontece com a vida humana, "uma instituição não tem prazo de vida delimitado no tempo. Ela está destinada a vencer os anos e, se o consegue, antes se consolida que se enfraquece".

O parlamentar lembrou a história da Academia, fundada em 1909 em Juiz de Fora e transferida para a capital mineira em 1915, tendo sido a primeira criada em âmbito estadual, pouco depois da Academia Brasileira de Letras (1897). Ressaltou que seus membros têm em comum o amor à língua pátria, o reconhecimento e preservação dos valores que Minas partilha com toda a civilização ocidental e, especialmente, o estímulo ao trabalho intelectual nas suas variadas formas. Para o presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), que presidiu a solenidade, os acadêmicos representam, cada um em sua área, o amplo conhecimento que constitui a cultura mineira, ao mesmo tempo em que permanecem como os guardiões de nossa memória.

O papel da Academia como guardiã da palavra também foi enfatizado por seu presidente, Murilo Badaró. Para ele, as academias têm vocação para o eterno. "As criações do espírito é que permanecem. É o caso da Academia Mineira de Letras: ela é uma obra do espírito", sintetizou. O imortal argumentou em seu discurso que o legado verbal é que eterniza as pessoas e comentou citações de vários políticos brasileiros e estrangeiros que ficaram imortalizadas na história. Para o presidente da AML, o que as pessoas dizem torna-se, com o tempo, mais importante que a herança material que deixam. No mesmo sentido, o membro da Academia Brasileira de Letras, Murilo Melo Filho, comparou: "Embora imortais, somos efêmeros. Apenas as academias são duradouras". Ele também contou anedotas sobre o dia a dia da Academia e seus membros ilustres.

Troca de homenagens - O presidente da AML recebeu das mãos do presidente Alberto Pinto Coelho e do deputado Sávio Souza Cruz uma placa alusiva à homenagem. Em agradecimento, Murilo Badaró ofereceu aos deputados e ao membro da Academia Brasileira de Letras medalhas comemorativas do centenário da Academia. Durante a reunião, Durante a reunião, o declamador Luiz Gonzaga Pessoa emocionou o público com poemas da literatura luso-brasileira.

Ao final da reunião, o público foi convidado a visitar a exposição "Relíquias da Academia", no Espaço Político-Cultural da ALMG.

Compuseram mesa na solenidade, além dos deputados e do homenageado, o membro da ABL, Murilo Melo Filho; o assessor especial do governador Aécio Neves, Aluísio Pimenta; o pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, Padre José Geraldo Sobreira; o vice-presidente da Associação Comercial de Minas Gerais, Roberto Fagundes; e o diretor do Museu de Arte da Pampulha, Martim Francisco Borges de Andrada.

 

 

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