Reunião no MP agiliza solução para programa habitacional em Caratinga

A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais conseguiu agilizar a bus...

19/10/2009 - 00:03
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Reunião no MP agiliza solução para programa habitacional em Caratinga

A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais conseguiu agilizar a busca de uma solução para os problemas na implantação do programa Minha Casa, Minha Vida em Caratinga (Vale do Rio Doce). A construção de casas do programa federal no município foi questionada em uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Nesta segunda-feira (19/10/09), uma reunião na sede do MP, em Belo Horizonte, selou as bases de uma proposta de acordo que será levada à Justiça da comarca de Caratinga. A reunião foi agendada a partir de solicitação da comissão, que esteve naquela cidade em agosto para debater o programa e conheceu os problemas.

Como resultado, ficou decidido que a prefeitura e o proprietário do terreno desapropriado vão solicitar uma audiência de conciliação com o juiz da comarca de Caratinga, na qual apresentarão formalmente a proposta de anular a desapropriação, com a devolução da primeira parcela já paga pela prefeitura. O Ministério Público concorda com a proposta. Segundo a presidente da comissão, deputada Cecília Ferramenta (PT), e o deputado Carlos Gomes (PT), que participaram da visita ao MP, é preciso agilizar uma solução, já que o Vale do Rio Doce e, em particular, Caratinga sofre os efeitos do déficit habitacional. Gomes enfatizou que a Assembleia buscava há cerca de dois meses agendar a audiência no MP. Cerca de 1,7 mil famílias já estariam cadastradas no programa Minha Casa, Minha Vida.

Caso a decisão da Justiça seja favorável à proposta conciliatória, estará aberto o caminho para que a Caixa Econômica Federal (CEF) assuma o processo de compra de um terreno para a implantação do programa habitacional. O superintendente da CEF/Leste de Minas, José Geraldo Sales, explicou que o município não precisa arcar com a oferta de terreno e de infraestrutura. De acordo com a assessoria do gabinete da deputada Cecília Ferramenta, a prefeitura aderiu anteriormente ao programa habitacional PSH, lançado pelo Governo Federal em 2003. Neste programa, era preciso oferecer o terreno, o que a prefeitura buscou fazer, adquirindo o imóvel, onde seriam construídas 120 residências. O MP acabou questionando a transação e, nesse período, foi lançado o Minha Casa, Minha Vida.

Saiba mais - O Minha Casa, Minha Vida tem o objetivo de construir um milhão de moradias para famílias com renda de até dez salários mínimos, nos meios urbano e rural. Em Minas Gerais, está prevista a construção de mais de 88 mil imóveis. O programa deve injetar R$ 34 bilhões na construção civil, gerar 1,5 milhão de empregos e movimentar R$ 60 bilhões na economia brasileira.

Presenças - Também participaram da reunião os promotores Daniel Batista Mendes, de Caratinga, e Pedro Estigner Henriques; o procurador-geral adjunto institucional, Fernando Fagundes; o vice-prefeito de Caratinga, Aluisio Motta Palhares, e o advogado da prefeitura, Mauro Bonfim; o vereador João Anselmo (PT); o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Doutor Eduardo Daladier, João Lourenço dos Santos; e Lucas Cruz Neves, advogado do proprietário do terreno desapropriado.

 

 

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