Denúncia de violência contra aluno deverá ser debatida em
audiência
Em reunião realizada nesta quarta-feira (23/9/09),
a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais aprovou requerimento de audiência pública para debater
denúncia de violência de policiais contra um aluno da Escola
Estadual Anita Brina Brandão. O autor do requerimento foi o deputado
Durval Ângelo (PT), presidente da comissão.
A denúncia foi feita pela mãe do aluno, que
informou que seu filho, de 12 anos de idade, teria sido conduzido a
uma delegacia pela polícia, chamada pela própria direção da escola.
Ainda segundo a denúncia, o estudante chegou a ser colocado num
camburão. A mãe informou que o menino tem diagnósticos de
hiperatividade e déficit de atenção, mas o fato teria sido ignorado
pela escola.
Outro requerimento aprovado durante a reunião,
também de autoria do deputado Durval Ângelo, foi para que a comissão
participe de eventos relacionados ao tema Direitos Humanos que
realizados nas cidades de Ubá, Visconde de Rio Branco e Itaúna, nos
dias 23, 24 e 25 de setembro, respectivamente.
Denúncias são apresentadas durante a reunião
O motorista Carlos Eduardo Almeida apresentou
denúncia à comissão de que a imprensa estaria veiculando acusações
falsas contra ele. De acordo com o motorista, as matérias dizem que
ele estaria ameaçando de morte uma delegada e um promotor, além de
mencionarem de que ele estaria ligado ao tráfico de drogas, mas ele
negou as acusações.
Carlos Eduardo Almeida informou que atualmente
responde a um processo por ter sido acusado de ser mandante de
assassinato, mas negou que houvesse nos autos qualquer acusação
sobre tráfico de drogas. O deputado Durval Ângelo disse que seria
elaborado um requerimento para pedir cópias do processo junto à
Justiça de Contagem e para marcar uma reunião de Carlos Eduardo
Almeida com o promotor local de Direitos Humanos.
A outra denúncia recebida pela comissão foi
apresentada por Fernando Machado Furtado, que disse que houve
arquivamento de um inquérito contra um laboratório em Viçosa.
Segundo ele, o laboratório seria clandestino. Durval Ângelo informou
que será encaminhado um ofício ao Conselho Superior do Ministério
Público Federal e à Corregedoria Geral questionando o arquivamento.
Presenças - Deputados
Durval Ângelo (PT), presidente; João Leite (PSDB) e Vanderlei
Miranda (PMDB).
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