Situação das fundações educacionais será discutida em
audiência
As fundações educacionais de Minas Gerais, que
somam 150 mil alunos e 15 mil professores, pertenciam ao Sistema
Estadual de Educação, e tiveram que migrar para o Sistema Federal a
partir de 30 de abril último. Os deputados da Comissão de Educação,
Ciência, Tecnologia e Informática querem inteirar-se da situação
dessas unidades, e vão realizar uma audiência pública na próxima
quarta-feira (23/9/9), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a
requerimento do deputado Ruy Muniz (DEM). A solicitação foi feita a
ele pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Dalmo Ribeiro Silva
(PSDB) e pela deputada Gláucia Brandão (PPS).
"Queremos saber como está a situação dos campi fora
das sedes dessas fundações, se foram fechados, se estão atendendo
precariamente, se já se adequaram ao padrão MEC ou se o Governo do
Estado pode dar uma ajuda nessa adequação, para evitar prejuízos
para tantos alunos no próximo ano", justificou Ruy Muniz. Segundo
ele, a Unipac de Barbacena, tinha unidades em 150 cidades. "Algumas
dessas unidades foram fechadas? O que foi feito dos seus alunos e
dos professores?", indaga o deputado.
Para discutir a situação atual das fundações
educacionais, foram convidados autoridades e representantes de
universidades, quais sejam: a promotora de Justiça Valma Leite da
Cunha; o presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais
(Sinpro Minas), Gilson Luiz Reis; o diretor-executivo da Fundação
Cultural de Belo Horizonte, Francisco José Fogaça; os reitores do
Centro Universitário Newton Paiva, Luis Carlos de Souza Vieira; e da
Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), Joana Beatriz Barros
Pereira; a diretora-geral das Faculdades Pedro Leopoldo, Zélia de
Cerqueira Barbosa; e a presidente da União Estadual dos Estudantes
(UEE-MG), Luíza Adelaide Lafetá.
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