Veto parcial à LDO tem discussão encerrada em Plenário

Na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desta quinta-feira (17/9/09), foi encerrad...

17/09/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Veto parcial à LDO tem discussão encerrada em Plenário

Na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desta quinta-feira (17/9/09), foi encerrada a discussão, em turno único, do Veto à Proposição de Lei 19.230, que permaneceu em ordem do dia por seis reuniões. A proposição traz as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária para o exercício de 2010 (LDO). O governador vetou o artigo 57, que proíbe a destinação de recursos a título de contribuição corrente para entidade de direito privado e para fundo ou entidade de direito público, sem prévia autorização legal que especifique sua finalidade.

Também na reunião desta quinta (17), foram recebidos e aprovados os requerimentos de 4.616 a 4.620/09. Na primeira parte da reunião, além dos oradores inscritos, fizeram uso da palavra os deputados Doutor Rinaldo (PSB), Antônio Júlio (PMDB) e Domingos Sávio (PSDB). Os deputados Carlin Moura (PCdoB) e Weliton Prado (PT) discursaram na tribuna utilizando o artigo 70 do Regimento Interno, que cede espaço para fala por tempo determinado pelo presidente para tratar de assunto relevante e urgente.

Carlin Moura focou seu discurso na defesa da carreira de auditor fiscal do Estado. Segundo ele, a categoria é importante e está sendo desmerecida pelo governo. "É o auditor que, sobretudo nesta crise fiscal, tem o poder de fiscalizar os maus pagadores. Não estou falando de aumento de impostos, mas de fiscalização adequada. Os auditores mineiros não têm autonomia. Para ir a uma empresa, precisam de ordem da chefia. Isso é uma aberração", afirmou. Ele solicitou que o Governo do Estado receba o sindicato da categoria para negociações. Moura também comentou a possibilidade de criação da CPI das multas de trânsito e defendeu o presidente Lula em relação ao repasse de verbas para os municípios.

A necessidade de instalação da CPI das multas foi o principal assunto tratado por Weliton Prado. Ele agradeceu o apoio dos cidadãos, que têm enviado e-mails ao seu gabinete com elogios à sua atuação e com denúncias de desmandos e autuações arbitrárias da BHTrans. "Belo Horizonte tem uma multa por minuto. Nos últimos seis meses são mais de 307 mil multas, com R$ 23 milhões arrecadados. Como esses recursos estão sendo aplicados? Queremos saber, e a CPI vai existir para isso", disse. Ele também citou o que considera lutas ganhas contra a Cemig e a Copasa: a diminuição do preço da energia elétrica, a suspensão da licitação da Cemig para compra de carros e a suspensão do aumento da conta de água.

 

 

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