Plenário prossegue discussão de indicações para a Arsae-MG

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais continuou, na manhã desta quarta-feira (9/9/09), a discussão das...

09/09/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Plenário prossegue discussão de indicações para a Arsae-MG

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais continuou, na manhã desta quarta-feira (9/9/09), a discussão das indicações de Octávio Elísio Alves de Brito, Antônio Maurício Fortini e Teodoro Alves Lamounier para os cargos de diretores da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG). Durante a Reunião Extraordinária, o deputado Padre João (PT) cobrou dos indicados o compromisso de estarem a serviço do Estado, buscando mais qualidade para a oferta de água e esgoto, em benefício do povo mineiro. Foi desconvocada a reunião marcada para as 20 horas.

Na avaliação do deputado Padre João, em muitas regiões do Estado o serviço de água e esgoto é caro e tem qualidade precária, além de não existir o tratamento do esgoto coletado. Esses desafios devem ser enfrentados pelos indicados, caso tenham os nomes aprovados pela Assembleia, completou. "Eles não devem ficar reféns do governo nem da direção da Copasa; precisam buscar uma interação permanente com os usuários", defendeu.

O deputado lembrou a tramitação do Projeto de Lei (PL) 3.186/09, que deu origem à Lei 18.309, de agosto deste ano, que criou a Arsae-MG. Segundo ele, a bancada de oposição tinha a esperança de transformar a agência de água e esgoto em agência de saneamento básico, o que acabou não ocorrendo.

Da forma como foi votada a lei, a agência é uma autarquia especial vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru). Sua finalidade é fiscalizar e orientar a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como editar normas técnicas, econômicas e sociais para a sua regulação. A submissão à agência será automática para aqueles municípios que tenham, em seus contratos de concessão com a Copasa, a previsão de delegação da regulação para o Estado. Atualmente, mais de 600 dos 853 municípios mineiros têm contratos com a companhia de saneamento.

A nova lei criou um conselho consultivo de regulação para acompanhar as atividades da agência e verificar se ela está cumprindo suas competências legais; determinou que o regimento interno da agência reguladora estabeleça procedimentos para a realização de audiências e consultas públicas; e estabeleceu uma fórmula de cálculo para a taxa de fiscalização, a ser cobrada dos prestadores dos serviços de água e esgoto pela agência.

Diretoria - Sobre a composição da agência, a lei estabeleceu que ela terá uma diretoria colegiada - composta por três membros, nomeados pelo governador, com mandatos não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução - uma procuradoria, uma auditoria setorial, uma assessoria de comunicação, uma ouvidoria e um conselho consultivo de regulação. Os integrantes dessa diretoria serão indicados e nomeados pelo governador, após aprovação da ALMG. O chefe do Executivo nomeará o diretor-geral, escolhido entre os membros da diretoria. O texto aprovado também determinou que os diretores da futura agência, mesmo na primeira gestão, sejam sabatinados pela Assembleia e tenham seus nomes aprovados pelos deputados.

 

 

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