|
Cipe analisa áreas verdes e esgotos na Bacia do Rio
Doce
A situação das áreas verdes e o tratamento de
esgotos na Bacia do Rio Doce são os principais temas de uma série de
audiências públicas programadas pela Cipe Rio Doce. A primeira delas
será na quinta-feira (10/9/09), no Plenarinho I da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais. Em seguida, a comissão pretende
percorrer cidades do alto, médio e baixo Rio Doce para debater os
mesmos temas com as populações locais.
No que diz respeito às áreas verdes, os deputados
da Cipe Rio Doce pretendem levantar o estado atual da cobertura
vegetal na bacia e conhecer os projetos públicos e privados para
recuperar e ampliar a vegetação nativa. Eles vão discutir também
maneiras de aperfeiçoar a cooperação entre as entidades de caráter
socioambiental que atuam na região.
Com relação ao tratamento de esgotos, a comissão
vai analisar o cumprimento ou não de duas deliberações normativas do
Copam (nºs 96/06 e 128/08). Elas estabelecem os critérios e prazos
para implantação do esgotamento sanitário nos municípios mineiros.
O requerimento para a realização da audiência é da
própria Cipe Rio Doce. Os convidados para o debate são o secretário
de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José
Carlos Carvalho; o presidente da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), José Silva Soares; o
diretor geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Humberto
Candeias Cavalcanti; o presidente da Cenibra e do Instituto Cenibra,
Fernando Henrique da Fonseca; o diretor do Programa Mata Atlântica,
Luiz Paulo de Souza Pinto; a presidente do Instituto Terra, Lélia
Deluiz Wanick Salgado; e o presidente do Instituto Xopotó, Geraldo
Rivelli.
Atuação conjunta - A
Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento
Sustentável da Bacia do Rio Doce (Cipe Rio Doce) atua em conjunto
com deputados da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. O
objetivo é discutir assuntos relacionados à bacia, que tem área de
83.400 quilômetros quadrados, 86% deles em Minas e o restante em
território capixaba.
|
