ALMG celebra os 80 anos do Mercado Central de Belo Horizonte

Muito mais do que apenas um local de compra, o Mercado Central de Belo Horizonte representa hoje um espaço gastronômi...

03/09/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

ALMG celebra os 80 anos do Mercado Central de Belo Horizonte

Muito mais do que apenas um local de compra, o Mercado Central de Belo Horizonte representa hoje um espaço gastronômico, cultural e religioso, onde se encontram objetos ou tradições de todo o território mineiro. Essa expansão da finalidade original do local foi lembrada pelas autoridades que participaram de Reunião Especial de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na noite desta quinta-feira (3/9/09), que comemorou os 80 anos de fundação do Mercado Central da Capital mineira. Na solenidade, o 1o-vice-presidente da ALMG, deputado Doutor Viana (DEM), representou o presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP).

O deputado Célio Moreira (PSDB), autor do requerimento para realização da homenagem, destacou que o Mercado Central, durante suas oito décadas, venceu os desafios da modernidade e manteve a sua importância em Belo Horizonte. "O mercado é hoje um local de visitação obrigatória e de orgulho para a população mineira", afirmou.

Ele destacou que o mercado é uma testemunha da evolução histórica de Belo Horizonte, além de representar todo o território mineiro e suas inúmeras manifestações culturais. "Há muito tempo, o mercado deixou de ser apenas um local de compras e expandiu os limites de sua finalidade, abrindo espaço para a gastronomia, a religiosidade e o entretenimento artístico", afirmou. No seu discurso, o deputado prestou uma homenagem aos comerciantes do mercado, lembrando seus nomes e os produtos característicos que vendem.

O presidente do Mercado Central, Macoud Patrocínio, lembrou as dificuldades vividas pelos comerciantes ao longo da história do local. "Vivemos toda nossa vida no mercado e vimos essa cidade crescer e tornar-se uma metrópole". Segundo ele, quando o mercado foi inaugurado, a população de Belo Horizonte era de 40 mil habitantes, sendo que hoje, apenas no sábado, o local recebe cerca de 50 mil visitantes. "O espaço é hoje um local de visita a diferentes culturas, diferentes cidades, diferentes estilos de vida que convivem harmonicamente em uma única estrutura", afirmou.

Mercado é um centro de manifestação da cultura mineira

No discurso do presidente da Assembleia Legislativa lido pelo deputado Doutor Viana (DEM), o parlamentar destacou que mais do que um local de compras, o mercado central é um centro de manifestação da cultura mineira, pela diversidade regional dos produtos ali encontrados, pelas histórias que se contam sobre eles e pelos personagens que circulam pelos seus corredores. "Por tudo o que oferece como centro comercial e cultural, o Mercado tornou-se uma das maiores atrações turísticas da cidade, um ponto de encontro de pessoas de variadas faixas etárias, um centro de convivência de homens e mulheres de todas as classes sociais", destacou Alberto Pinto Coelho.

O presidente da ALMG ainda lembrou alguns números do mercado mineiro, que atualmente conta com mais de 400 lojas, por onde passam diariamente cerca de 30 mil pessoas. "No exercício de uma profissão ou em busca de produtos, ou ainda à procura de lazer, essas pessoas mobilizam uma economia superior à de muitos municípios mineiros", considerou.

História -O Mercado Central nasceu em 7 de setembro de 1929, quando o prefeito da época, Cristiano Machado, reuniu os feirantes num terreno de 22 lotes, com o objetivo de centralizar o abastecimento da cidade. Na época, o Mercado era apenas um campo aberto, com barracas simples, e funcionava como um centro de distribuição de alimentos e outros gêneros. Porém, em 1964, o prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.

Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes do local criaram uma cooperativa a fim de comprar o imóvel da prefeitura. No entanto, o galpão deveria ser coberto dentro de 5 anos, caso contrário, teriam que devolver a área. Com a ajuda dos fundadores do Banco Mercantil do Brasil, que acreditaram no empreendimento e investiram no projeto, os comerciantes conseguiram que o galpão fosse fechado dentro do prazo estabelecido.

Atualmente, o Mercado reúne mais de 400 lojistas, 355 associados e 150 empregados na administração, gerando empregos diretos para 2.400 pessoas.

Presenças - Deputados Doutor Viana (DEM), representando o presidente da ALMG; e Célio Moreira (PSDB); o presidente do Mercado Central,

Macoud Rademacker Patrocínio; o vereador Paulo Lamac; o representante da Policia Militar, major Alfredo José Alves Veloso; o representante a Associação Comercial de Minas Gerais Junísio Lustosa Nogueira; e a representante das mulheres do Mercado Central, Clebes de Souza Lima.

 

 

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