Comissão discute programa Minha Casa, Minha Vida em Caratinga

A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais se reuniu nesta segunda-...

24/08/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Comissão discute programa Minha Casa, Minha Vida em Caratinga

A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais se reuniu nesta segunda-feira (24/8/09) em Caratinga (Vale do Rio Doce) para discutir a implementação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, no município. De acordo com o autor do requerimento para a realização da reunião, deputado Carlos Gomes (PT), o programa vai beneficiar principalmente os trabalhadores de baixa renda. "É um programa ousado, e sem dúvida o melhor na área de habitação de toda a história do País", destacou. A reunião foi presidida pela deputada Cecília Ferramenta (PT).

O deputado Carlos Gomes destacou que o programa tem o objetivo de construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até dez salários mínimos, nos meios urbano e rural. Em Minas Gerais, está prevista a construção de mais de 88 mil imóveis. O programa deve injetar R$ 34 bilhões na construção civil, gerar 1,5 milhão de empregos e movimentar R$ 60 bilhões na economia brasileira.

O deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG) destacou que o Minha Casa, Minha Vida, regulamentado pela Medida Provisória 549/09, tem o objetivo que combater a falta de moradias do País. "É também um programa anticrise, pois vai gerar emprego e renda num momento em que o Brasil está sendo atingido por uma crise internacional", observou.

Em Caratinga, o terreno disponível para a implementação do programa está embargado pelo Ministério Público, que alegou superfaturamento na compra realizada pela prefeitura. Mas de acordo com o prefeito João Bosco Pessine Gonçalves, a Caixa Econômica Federal fez nova avaliação do terreno e o novo laudo não comprovou a denúncia. O terreno possui 35 mil m2 de área livre e 2 mil m2 disponíveis para construção. João Bosco Pessine Gonçalves destacou que é a primeira vez que a cidade tem uma política habitacional, que vai atender inicialmente de mais de 2 mil famílias que moram em áreas de risco.

Para o prefeito de Inhapim e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião da Vertente Ocidental do Caparaó, Grimaldo de Oliveira Bicalho, o programa Minha Casa, Minha Vida pode ser uma ferramenta para manter as famílias no campo. Na opinião dele, as associações de municípios poderão apoiar as pequenas prefeituras a desenvolverem projetos, uma das prerrogativas para aderir ao Minha Casa, Minha Vida.

O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, José Geraldo Sales, lembrou que a primeira coisa que deve ser feita pelas prefeituras é identificar e adquirir áreas com preços acessíveis. O programa habitacional planeja beneficiar agricultores organizados em cooperativas ou associações. Os beneficiários são divididos em três faixas de renda: até R$ 10 mil; de R$ 10 mil a R$ 22 mil; e de R$ 22 mil a R$ 60 mil.

O deputado Carlos Gomes e a deputada Cecília Ferramenta afirmaram que vão apresentar um requerimento na próxima reunião da comissão para viabilizar uma visita ao promotor de Justiça da comarca de Caratinga, Daniel Batista Mendes, para discutir a regularidade do processo de desapropriação para a construção das moradias do Minha Casa, Minha Vida no município.

Presenças - Deputada Cecília Ferramenta (PT), presidente; e deputado Carlos Gomes (PT).

 

 

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