Recebida mensagem com emenda a projeto da agência de saneamento

Um dia depois de ter sido aprovado em 1º turno pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Projeto de ...

01/07/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Recebida mensagem com emenda a projeto da agência de saneamento

Um dia depois de ter sido aprovado em 1º turno pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Projeto de Lei (PL) 3.186/09, que cria a agência reguladora de água e esgoto do Estado, recebeu uma emenda do governador Aécio Neves. A mensagem do Executivo foi lida no Plenário na tarde desta quarta-feira (1º/7/09).

A emenda proposta cria funções gratificadas para a entidade, com o objetivo, segundo o governador, de "valorizar os servidores efetivos que prestarão assessoramento técnico ou especializado". A identificação e a destinação de cada função gratificada ainda serão definidas por meio de decreto. A agência prevista no PL 3.186/09 é uma autarquia especial vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), cujo objetivo é fiscalizar e orientar a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgoto.

Outras duas mensagens do governador foram recebidas pelo Plenário da ALMG. Uma delas contém projeto de lei autorizando o Poder Executivo a doar imóvel ao município de Itambacuri, no Vale do Jequitinhonha.

A outra apresenta projeto de lei que altera a legislação em vigor sobre fundos estaduais, modificando questões relativas a criação, gestão e alteração deles. O projeto abrange 15 fundos, entre eles, o Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento (Findes), o Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), o Fundo de Assistência ao Turismo (Fastur) e o Fundo Estadual de Cultura (FEC). O fundo é um instrumento de gestão criado por lei, sem personalidade jurídica, destinado a realizar objetivos ou serviços específicos.

Regimento Interno - Conforme decisão da Mesa, foi criada uma Comissão Extraordinária de Atualização do Regimento Interno da ALMG. O grupo será formado pelos deputados Adelmo Carneiro Leão (PT), Fábio Avelar (PSC), Getúlio Neiva (PMDB) e João Leite (PSDB), sob a coordenação do deputado Elmiro Nascimento (DEM). Depois de estudarem possíveis mudanças, os parlamentares vão elaborar uma minuta de projeto de resolução com atualizações do diploma que rege as atividades legislativas da Assembleia.

Comissões - O deputado Braulio Braz (PTB), abriu mão de sua vaga de efetivo na Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo. No lugar dele, assumirá o deputado Fábio Avelar (PSC). Este, por sua vez, renunciou a condição de suplente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial. A vaga será preenchida pelo deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB).

Urgência - A Presidência informou que o pedido de regime de urgência para o PL 3.474/9, do governador, deixou de ser acatado porque o mesmo foi anexado ao PL 1.857/07, do deputado Dinis Pinheiro (PSDB).

Reunião Especial - Foram deferidos dois requerimentos autorizando a realização de reuniões especiais: do deputado Célio Moreira (PSDB), para homenagear o Mercado Central de Belo Horizonte pelos 80 anos de sua fundação; e do Adelmo Carneiro Leão (PT), para homenagear a Universidade Federal de Viçosa pelos 80 anos do programa de extensão universitária Semana do Fazendeiro.

Deputado defende criação de nova lei de imprensa

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo (PT), foi à tribuna do Plenário onde leu um manifesto do jornalista mineiro Dídimo Paiva, defendendo a criação de uma nova lei de imprensa, baseada nos princípios de um estado democrático de direito. "Sofremos muito com a lei antiga, a 5.250/69, criada na época da ditadura militar. De fato, era péssima! Mas agora o Brasil é o único entre os 191 integrantes da ONU a não ter uma legislação específica sobre o tema", diz o texto.

No documento, já enviado ao Congresso Nacional, o jornalista faz críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao seu presidente Gilmar Mendes, chamado por Dídimo de "cria do Collor". O deputado Durval Ângelo lembrou ainda que liberdade de imprensa não se confunde com "liberdade dos donos de jornais e empresários de comunicação".

Injustiça - O parlamentar lamentou a pouca atenção dada pela imprensa mineira ao lançamento do livro a Justiça dos Lobos, do jornalista José Cleves, nesta terça-feira (30) na ALMG. A obra relata o sofrimento do autor, quando foi acusado de matar a própria esposa e depois absolvido pelo Judiciário. "José Cleves foi massacrado, julgado e condenado pela polícia, pelo Ministério Público e pela mídia. Só que no Judiciário foi inocentado por unanimidade em todas as instâncias. A imprensa que o condenou não lhe deu o mesmo espaço para dizer que se trata de um inocente", lamentou.

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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