Direitos Humanos faz nova audiência para ouvir Coronel
Nilo
A denúncia de irregularidades nas transferências de
policiais militares do Estado será novamente tema de audiência
pública da Comissão de Direitos Humanos, nesta quinta-feira
(2/7/09), às 9h30, no Plenarinho II. Audiência realizada no último
dia 15 de junho discutiu as transferências de três policiais do
Cicop (Centro Integrado de Comunicações Operacionais). Convocado
pela comissão para prestar esclarecimentos sobre as movimentações de
policiais que entraram no judiciário para requerer o adicional
noturno, o comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel Nilo
Sérgio dos Santos, não compareceu à reunião. Por esse motivo, a nova
audiência foi solicitada pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT).
Segundo informações do site do parlamentar, o
coronel disse, em entrevista na rádio Itatiaia, que o ato de
transferir era dele, devido à necessidade de serviço. "É comum em
alguns casos os comandantes maquiarem o ato administrativo, ou seja,
alegam ser necessidade do serviço, mas na prática, é uma punição
velada", argumentou o deputado. Ainda de acordo com ele, os
policiais sofrem retaliações por buscarem seus direitos. "Se eles
não podem bater na porta do Ministério Público para pedir socorro,
onde é que eles vão pedir?", indagou. Os policiais teriam sido
transferidos após terem entrado com uma ação na Justiça pleiteando o
recebimento de adicional noturno.
Foram chamados a participar da audiência, além do
comandante de Policiamento da Capital coronel PM Nilo Sérgio da
Silva; o juiz de Direito Titular da 2ª Auditoria da Justiça Militar
Estadual, Paulo Tadeu Rodrigues; o promotor de Justiça e coordenador
da 9ª Promotoria da Justiça Militar, Fabiano Ferreira Furlan; o
promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das
Promotorias de Justiça e Defesa dos Direitos Humanos e de Apoio
Comunitário, Rodrigo Filgueira de Oliveira; o assessor jurídico da
Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do
Estado, coronel Domingos Sávio de Mendonça; a advogada da Associação
dos Bombeiros e Policiais Militares de Minas Gerais, Renata
Alessandra de Abreu e Silva; e o presidente da Associação dos Praças
da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais,
subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro.
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