Ocorrência de hepatites B e C em Minas será debatida em
audiência
A incidência das hepatites virais B e C no Estado
será debatida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais, nesta quarta-feira (1°/7/09). A reunião, solicitada
pelo deputado Carlos Mosconi (PSDB), presidente da comissão, será às
9h30, no Plenarinho I. O deputado alerta que a hepatite é um
problema de saúde pública em todo o Brasil há algum tempo, mas que a
dimensão da doença não está devidamente analisada. Segundo ele, há
pouca informação sobre o número real de casos e sobre os
tratamentos. "A hepatite é uma doença muito grave, mas pode ser
prevenida", afirmou.
Durante a reunião, a coordenadora do Ambulatório de
Hepatites Virais do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital
das Clínicas da UFMG, Rosângela Teixeira, irá apresentar um projeto
que desenvolveu e que será implantado em Minas Gerais, com o apoio
da Secretaria de Estado de Saúde. O primeiro passo do trabalho será
a pesquisa de campo para reavaliação dos dados sobre a hepatite. "O
diagnóstico e o tratamento da doença ainda estão muito aquém do
desejado", afirmou o deputado Carlos Mosconi. Ele também informou
que há novidades no tratamento, mas que é preciso saber se elas
estão chegando ao interior do Estado, sobretudo aos pacientes de
baixa renda.
Convidados - Além da
professora da UFMG, Rosângela Teixeira, foram convidados para a
audiência, o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Francisco
José Penna; a presidente da Associação Mineira de Portadores de
Hepatites Virais, Ruth Peixoto Domingues; e Soraia Zardini de
Morais, referência técnica estadual do Programa de Hepatites Viras
da Secretaria de Estado de Saúde.
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