Comissão da crise debate impactos na economia regional mineira

Traçar um diagnóstico dos impactos da crise financeira internacional no cenário regional mineiro é o objetivo da audi...

10/06/2009 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Comissão da crise debate impactos na economia regional mineira

Traçar um diagnóstico dos impactos da crise financeira internacional no cenário regional mineiro é o objetivo da audiência pública que a Comissão Extraordinária para o enfrentamento da crise econômico-financeira internacional da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza nesta terça-feira (16/6/09). Marcada para 15h30, no Auditório, a comissão realiza sua sexta audiência, e ao final de seus trabalhos pretende apresentar sugestões de superação ou minimização da crise. Foram convidados para a reunião os representantes das secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico e de Planejamento e Gestão, e de órgãos como BDMG e Codemig.

Criada em março de 2009 pela Mesa da Assembleia, a comissão tem entre suas atribuições obter diagnósticos e propostas de ação junto às diversas instituições públicas, com o objetivo de minimizar os efeitos da crise internacional sobre a economia e a população de Minas. Ao mesmo tempo, a comissão está analisando as propostas apresentadas no Ciclo de Debates Minas Combate a Crise, realizado em abril deste ano. Algumas dessas sugestões poderão se transformar em projetos de lei. O coordenador da Comissão Extraordinária é o deputado Sebastião Helvécio (PDT).

Segundo o deputado André Quintão (PT), membro efetivo da comissão, a audiência de terça-feira servirá para seja traçada uma análise regionalizada dos efeitos da crise, a partir da vocação econômica de cada região mineira. "Por exemplo, no Vale do Aço, onde estão parte das cidades do Quadrilátero Ferrífero, o impacto foi maior, porque foi o setor de mineração o mais atingido", lembrou o parlamentar.

Para ele, a partir do diagnóstico da comissão, a Assembleia poderá apresentar medidas mais propositivas. Ele salienta, contudo, que já se tem delineado, pelas audiências anteriores, a necessidade de diversificação da economia do Estado, "hoje baseada em comodities (café e minerais), sem qualquer agregação de valor".

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico confirma o maior impacto da crise nos setores de mineração, metalurgia e siderurgia. De acordo a instituição, os guseiros de Sete Lagoas e Divinópolis foram os primeiros a serem atingidos pela desaceleração econômica mundial. Segundo a secretaria, alguns dados indicam a superação da crise, entre eles a mudança no ranking nacional da produção de cana de açúcar. Minas Gerais é, hoje, o segundo produtor, tendo superado o Estado do Paraná. Já o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi) confirma que nenhum protocolo de investimento foi cancelado em função da crise econômica.

Convidados - Foram convidados para a audiência a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso; o presidente do BDMG, Paulo Paiva; o diretor-presidente da Codemig, Oswaldo Costa Filho; o presidente da Fundação João Pinheiro, Afonso Henriques Ferreira; e o presidente do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais, Mauro Borges Lemos.

 

 

 

 

 

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