Presidente da ALMG defende subsídio único em entrevista

Em entrevista ao programa Mundo Político, da TV Assembleia, na última terça-feira (19/5/09), o presidente da Assemble...

22/05/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Presidente da ALMG defende subsídio único em entrevista

Em entrevista ao programa Mundo Político, da TV Assembleia, na última terça-feira (19/5/09), o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), defendeu a adoção do subsídio único para os parlamentares. Também presidente do Colegiado dos Presidentes de Assembleias Legislativas e da Câmara Distrital, Pinto Coelho afirmou que vem mantendo conversações sobre o assunto com parlamentares de outros Estados e ainda com o deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara dos Deputados.

Para o presidente da Assembleia mineira, vive-se um momento histórico para buscar uma solução definitiva sobre essa questão. Na visão dele, o melhor exemplo nesse sentido foi o adotado pelo Conselho Nacional de Justiça para o Poder Judiciário. O deputado afirma que lá foi estabelecido o subsídio único, cabendo aos tribunais de justiça federais e dos Estados prover cada juiz e desembargador daquilo que é indispensável para o exercício de seus cargos. "Acho que os agentes políticos, cada um na sua área de atuação, devem ter um subsídio digno e que corresponda à responsabilidade inerente às atividades que são exercidas", declarou.

Explicando como funcionaria esse subsídio único, Pinto Coelho afirma que ele corresponde ao salário, o valor pecuniário que o parlamentar recebe para exercer sua atividade. Esse subsídio único, pago aos deputados federais e senadores, seria equiparado, na opinião do presidente, ao dos ministros do Poder Judiciário, que hoje recebem R$ 24 mil. No âmbito estadual, o subsídio único equivaleria ao valor pago a desembargadores e procuradores, atualmente, de R$ 22 mil.

Alberto Pinto Coelho defende que todos os serviços realizados pelo deputado para exercer a atividade parlamentar seriam pagos pela própria ALMG, sem a necessidade de apresentação de notas fiscais, como é hoje. "Passagens aéreas, correio, serviços de comunicação, aluguel do escritório (quando necessário, com as despesas inerentes), tudo isso seria provido pela instituição, mediante a requisição motivada de cada parlamentar", resumiu. Caberia a cada Parlamento estabelecer contornos de valores para cada deputado prover suas atividade. Dessa forma, na avaliação de Pinto Coelho, o deputado não manipularia nenhuma nota fiscal, nenhum contrato, e seria eliminada toda a burocracia da nota fiscal.

Questionado quanto a possibilidade de esse subsídio único gerar um efeito cascata, o presidente disse que, pelo contrário, "a ideia é eliminar o efeito cascata". Ele informou que já está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a Proposta de Emenda à Constituição nº 359, de 2009, do deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). "É imperativo que essa PEC seja aprovada para que se estabeleça o subsídio único e se elimine o efeito cascata", avaliou. Na visão dele, com a PEC aprovada, cada Assembleia passará a estabelecer seu subsídio único, dentro de sua realidade orçamentária., mas tendo prefixado o chamado subteto.

 

 

 

 

 

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