Dia da Independência de Israel é celebrado na
Assembleia
A Assembléia Legislativa de Minas Gerais comemorou,
na noite desta segunda-feira (11/5/09), o Dia da Independência de
Israel, em Reunião Especial, realizada no Plenário. O País se tornou
livre no ano de 1948, após 30 anos de domínio britânico, quando a
Palestina foi dividia em dois estados, sendo um judeu e outro árabe.
A decisão foi tomada durante reunião da Organização das Nações
Unidas (ONU), no dia 14 de maio daquele ano, presidida pelo
chanceler brasileiro Osvaldo Aranha. Naquela oportunidade, foi
reconhecido ao povo judeu o direito de se constituir uma nação
independente.
O deputado João Leite (PSDB), que solicitou a
reunião, lembrou o holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, quando
mais de seis milhões de judeus foram "exterminados". Ele destacou
também que há muitos anos o povo judeu mantém um acordo de paz com o
Egito, maior e mais forte país do mundo árabe, e com a Jordânia.
Atualmente, ainda enfrenta inimigos como o Irã, além de organizações
terroristas como o Islã radical. "Estou certo de que Israel, que é o
país mais democrático do Oriente Médio, não irá desistir de seu
objetivo e prosseguirá obstinado rumo à paz e à prosperidade com
seus vizinhos", observou o parlamentar.
Para o 1o-vice-presidente da ALMG,
deputado Doutor Viana (DEM), que presidiu a reunião, a história
brasileira também é marcada pela contribuição dos judeus,
"indivíduos de notável desempenho profissional e intelectual". O
parlamentar citou como exemplo o artista plástico Lasar Segall, a
escritora Clarice Lispector e o primeiro explorador do Pau Brasil,
Fernando de Noronha, "eternizado no arquipélago de tantas maravilhas
naturais". Doutor Viana lembrou ainda, que, atualmente, Brasil e
Israel mantêm relações de colaboração nas áreas de informática,
segurança e aeronáutica.
O presidente da Federação Israelita de Minas
Gerais, Sílvio Musman, afirmou, durante a reunião, que é possível
promover a paz ente os países do Oriente Médio. Ele citou como
exemplo a Jordânia, o Egito e a Cisjordânia, que estão unidos,
atualmente, para lutar contra a Gripe A, conhecida também como Gripe
Suína. Musman lembrou ainda que o Brasil foi um dos países que abriu
as portas para imigrantes de todas a parte do mundo, inclusive
judeus.
Estiveram presentes e também participaram da mesa o
senador Eduardo Azeredo; o vereador, Paulo Lamac (PT); o cônsul de
Marrocos, Manoel Luiz Cataldo; e o cônsul da Polônia, Sérgio
Pitchon.
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