As vantagens econômicas e a eficiência terapêutica
da ecoescleroterapia com espuma no tratamento de varizes serão
debatidas em audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais nesta quarta-feira (6/5/09). A reunião,
solicitada pelo deputado Carlos Mosconi (PSDB), será às 9h30, no
Plenarinho I. A escleroterapia com espuma é um procedimento
ambulatorial por meio do qual se injeta dentro das varizes uma
substância misturada com ar, sob a forma de espuma, que tem o
objetivo de remover a obstrução da veia doente. O tratamento não
exclui o procedimento cirúrgico, mas é uma alternativa que pode
beneficiar os pacientes de alto risco, como alguns tipos de obesos.
O deputado Carlos Mosconi solicitou à Secretaria de
Atenção a Saúde (SAS) do Ministério da Saúde estudo sobre a
possibilidade de inclusão do tratamento escleroterápico de varizes
com espuma de polidocanol na tabela de procedimentos do SUS.
Atualmente, a tabela inclui apenas o procedimento cirúrgico de
varizes, uma técnica complexa, de custos maiores, que exige
anestesia, 24 horas de internação e até 15 dias de afastamento das
atividades rotineiras.
O parlamentar acredita que a inclusão refletirá
positivamente na rotina de atendimento, porque se trata de um
procedimento ambulatorial rápido, quase sem efeitos colaterais e de
custos menores. Segundo ele, estima-se que 35% da população acima de
15 anos de idade apresenta algum grau de varizes, enquanto pessoas
com mais de 70 anos têm prevalência de 70% da doença.
Convidados - Foram
convidados para a audiência o médico e professor da UFMG, Francisco
Rubió; o cardiologista Marcílio José Stortini; o angiologista
Francisco Reis Bastos; a enfermeira Mariane Gandra; e o paciente
Edel de Oliveira Piroli.