Os promotores de eventos em Minas Gerais poderão
ser obrigados a dar ao público orientações sobre segurança e
procedimentos de emergência. É o que determina o Projeto de Lei (PL)
468/07, de autoria do deputado Gustavo Corrêa (DEM), analisado nesta
quarta-feira (29/4/09) pela Comissão de Fiscalização Financeira e
Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A
proposta obteve da FFO parecer pela aprovação em 1º turno, na forma
do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
que incluiu a medida no texto da Lei nº 14.130, de 2001, sobre a
prevenção contra incêndio e pânico. O relator da matéria, deputado
Juarez Távora (PV), afirmou que ela não representa gastos para o
Estado.
Távora também opinou pela aprovação, em 1º turno,
do PL 2.698/08, do deputado Walter Tosta (PMN). O projeto estabelece
que lugares de uso público devem ter sinalização tátil, sonora e
visual para deficientes. O parecer do deputado foi aprovado pela
FFO, na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, com a emenda nº 1, da
Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social. O
substitutivo acrescenta que a sinalização deve respeitar as regras
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a emenda amplia
o alcance da proposta original, que referia-se apenas a "portadores
de deficiência física".
A Comissão de Fiscalização Financeira e
Orçamentária aprovou parecer favorável de 1º turno a outra proposta
referente a sinalização, o PL 2.727/08, da deputada Ana Maria
Resende (PSDB). Ele obriga unidades de saúde a afixar aviso
informando o direito dos pais ou responsáveis de acompanhar filhos
internados. A proposta foi aprovada pela FFO na forma do
substitutivo nº 2, da Comissão de Saúde, que estabelece penalidades
para o descumprimento da medida, e foi acrescida de duas emendas: a
primeira estende a obrigatoriedade de aviso a todas as unidades de
saúde, e não apenas à rede pública; a segunda adequa a previsão de
penalidades ao Código de Saúde do Estado. O relator da matéria foi o
deputado Lafayette de Andrada (PSDB).
Hipertermia - O PL 724/07,
do deputado Doutor Viana (DEM), obteve parecer pela aprovação em 1º
turno. O projeto dispõe sobre a política estadual de prevenção,
diagnóstico e tratamento da hipertermia maligna, síndrome provocada
por problemas durante a anestesia. O relator, Lafayette de Andrada,
afirmou que a proposta tem pouco impacto financeiro para o Estado e
opinou pela aprovação com as emendas nºs 1 e 3, da CCJ.
A FFO analisou e aprovou, ainda, o parecer sobre a
emenda nº 1 ao PL 1.297/07, apresentada em Plenário durante votação
em 1º turno. O projeto, do deputado Leonardo Moreira (DEM), autoriza
o Poder Executivo a doar imóvel ao município de Sabinópolis para que
nele sejam desenvolvidos programas de guarda mirim e de erradicação
do trabalho infantil. A emenda reserva parte do imóvel para
cooperativa de produtores de cachaça. O relator foi o deputado Jayro
Lessa (DEM).
Permuta - O PL 2.692/09,
que autoriza o Poder Executivo a permutar imóveis com José Barcelos
Costa, foi retirado de pauta por requerimento de Lafayette de
Andrada. Tanto ele como o relator, deputado Adelmo Carneiro Leão
(PT), afirmaram que é necessária perícia nos imóveis para determinar
seus valores e evitar a possibilidade de danos aos cofres
públicos.
Presenças - Deputados Zé
Maia (PSDB), presidente; Jayro Lessa (DEM), vice-presidente; Adelmo
Carneiro Leão (PT), Juarez Távora (PV) e Lafayette de Andrada
(PSDB).