Denúncias de transporte clandestino no aeroporto de
Confins vão ser discutidas pela Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na próxima quarta-feira
(22/4/09), por solicitação do deputado Durval Ângelo (PT),
presidente da comissão. A audiência pública acontece às 9 horas, no
Auditório e terá a presença de representantes da Polícia Rodoviária
Estadual, da Infraero, do DER e das prefeituras de Confins e Lagoa
Santa.
O problema foi denunciado pelo vereador Luiz
Fernandes da Rosa Júnior, que garantiu já terem ocorrido até
agressões físicas entre os clandestinos e os motoristas de táxi
credenciados. De acordo com o vereador, clandestinos são aqueles que
oferecem seus serviços a preços inferiores aos dos carros das
cooperativas, mas sem qualquer segurança. "Geralmente são motoristas
que levam empresários ao aeroporto e, para não perderem a viagem de
volta, ficam por ali, às margens de MG-10, à cata dos passageiros
que desembarcam".
Luiz Fernandes da Rosa disse ainda que esses
motoristas clandestinos usam um captador de passageiros, que fica
bem no setor de desembarque, oferecendo os serviços, o chamado
"piolho". O preço da corrida clandestina é de R$ 40,00, enquanto a
corrida legalizada fica em R$ 80,00.
Convidados - O
superintendente-geral da Infraero no Aeroporto Internacional de
Confins, Willer Larry Furtado; o prefeito de Confins, Geraldo
Gonçalves dos Santos; o vereador da Câmara Municipal de Confins,
Luiz Fernandes Rosa Júnior; o diretor-geral do DER-MG, José Elcio
Santos Monteze; o prefeito de Lagoa Santa, Rogério César de Matos; o
comandante da Polícia Rodoviária Estadual, tenente-coronel Edil
Gonçalves Ramos; o policial rodoviário major Daniel Castelo Branco
Avelar; e o deputado federal Miguel Martini (PHS-MG).