Situação crítica do Hospital Siderúrgica, de Fabriciano, será debatida

Único estabelecimento majoritariamente voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Vale do Aço, o Hospital Siderúr...

03/04/2009 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Situação crítica do Hospital Siderúrgica, de Fabriciano, será debatida

Único estabelecimento majoritariamente voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Vale do Aço, o Hospital Siderúrgica, em Coronel Fabriciano, está correndo risco de fechar devido a dificuldades financeiras. A constatação é da deputada Cecília Ferramenta (PT), presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Preocupada com o problema, a parlamentar solicitou audiência pública da comissão para debater o assunto. A reunião será nesta segunda-feira (6/4/09), às 14 horas, no Clube Casa de Campo de Coronel Fabriciano (Rua Argemiro José Ribeiro - 189).

Notícia veiculada pelo Jornal do Vale do Aço (JVA), de Ipatinga, dá conta de que o Hospital Siderúrgica, mantido pela Associação Beneficente de Saúde São Sebastião, está em situação de pré-falência por questões financeiras extremamente graves. Matéria do dia 24 de março informa que está comprometido principalmente o atendimento público através do SUS, que representaria aproximadamente 80% da receita do hospital.

Crise - Citado na reportagem, o prefeito de Fabriciano, Chico Simões, avaliou que a prefeitura, sozinha, não consegue manter o Hospital, ainda mais na atual situação de crise e diminuição da receita do município. Ele defendeu que o Estado deveria assumir maior responsabilidade com a saúde. De acordo com Simões, o município investe 28% de sua receita na saúde, o que representa R$ 12,5 milhões, quando o que é exigido é 15%. O Estado deveria investir 12%, mas, de acordo com o prefeito, estaria investindo 6%. Ele acrescenta que cerca de 50% dos pacientes que chegam ao pronto-atendimento aos finais de semana não são de Coronel Fabriciano.

O Jornal do Vale do Aço alerta ainda que, se o hospital deixar de funcionar, enfrentarão problemas os municípios que recorrem ao pronto-atendimento, principalmente os do Colar Metropolitano da Região do Vale do Aço, os quais já sofrem com a carência de leitos hospitalares. As dificuldades seriam agravadas em virtude da crise econômica mundial.

Convidados - Foram convidados para a reunião o coordenador institucional da Secretaria de Estado de Saúde (SES), José Maria Borges; o promotor de Justiça da Comarca de Coronel Fabriciano, Aníbal Tamaoki; o diretor regional de Saúde da SES, José Anchieta Poggialli; a provedora e responsável pelo Hospital Siderúrgica, Nilza Rolim Maia; o diretor do Hospital Márcio Cunha, José Carlos de Carvalho Gallinari; e o diretor do Hospital e Maternidade Vital Brazil, Luiz Carlos dos Santos.

 

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