Impactos da crise econômica serão discutidos pela Comissão do Trabalho

A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais deverá promover aud...

01/04/2009 - 00:01
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Impactos da crise econômica serão discutidos pela Comissão do Trabalho

A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais deverá promover audiência pública para discutir os impactos da crise econômica mundial. Requerimento nesse sentido, do vice-presidente, deputado Walter Tosta (PMN), foi aprovado nesta quarta-feira (1º/4/09). O deputado quer saber mais sobre o Pacto da Ação Sindical em Minas, que estabelece as principais reivindicações das centrais sindicais relativas às políticas de enfrentamento da crise. Várias entidades foram convidadas a participar, assim como a comissão extraordinária criada em 17 de março pela Mesa da ALMG para acompanhar o assunto.

Outro requerimento de audiência aprovado, desta vez com a Comissão de Saúde, é do deputado Doutor Rinaldo (PSB), para discutir o Projeto de Lei Complementar (PLC) 31/07, que amplia a licença maternidade da servidora gestante de 120 para 180 dias, sem prejuízo da remuneração. O projeto, que altera o regime de previdência dos servidores públicos do Estado, aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça. A proposição tem como autores, além do parlamentar, as deputadas Ana Maria Resende (PSDB), Cecília Ferramenta (PT), Gláucia Brandão (PPS), Maria Lúcia Mendonça (DEM) e Rosângela Reis (PV), além da ex-deputada Elisa Costa (PT).

Um terceiro requerimento, do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), trata de audiência para apurar o porquê de recentes exonerações de fiscais do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/MG). Segundo o deputado, a presidência do conselho alega que as demissões foram motivadas pelo enxugamento da máquina, mas Dalmo considera a medida "injusta e injustificável".

Pessoa com deficiência - Já está pronto para ser analisado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária o Projeto de Lei (PL) 2.698/08, do deputado Walter Tosta (PMN), que dispõe sobre a instalação de sinalização tátil, sonora e visual, nas dependências dos bens de uso público, a fim de possibilitar acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos. A relatora, deputada Cecília Ferramenta (PT), opinou pela aprovação da matéria na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça, mas apresentou a emenda nº 1.

Essa emenda dá nova redação ao caput do artigo 1º da Lei 11.666, de 1994, que estabelece normas para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física aos edifícios de uso público. Ela determina que as disposições de ordem técnica da lei e as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre a adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente serão adotadas nos edifícios de uso público para facilitar o acesso às suas dependências. Hoje, o texto da lei fala do acesso pelas pessoas com deficiência física, o que pode levar, destaca a relatora, a uma interpretação restritiva de direito.

Ao analisar o projeto, a Comissão de Constituição e Justiça avaliou que seu objetivo já está atendido na Lei 11.666, de 1994, que estabelece normas específicas relativas à comunicação visual e auditiva, e na NBR 9.050, que disciplina detalhadamente o assunto. O substitutivo, então, aperfeiçoa o tratamento dado ao assunto pela lei de 1994 e, segundo a relatora, "afasta o entendimento de que, em virtude da sua redação, não se aplicariam as normas da ABNT à comunicação visual e sonora."

Presenças - Deputados Walter Tosta (PMN), vice-presidente, que a presidiu; Cecília Ferramenta (PT), Elmiro Nascimento (DEM), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Bráulio Braz (PTB) e Ademir Lucas.

 

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