Ampliação da área do Idene já pode ir a Plenário, em 1º turno

Os municípios que integram as microrregiões de Diamantina e Conceição do Mato Dentro podem ser incluídos na área de a...

11/03/2009 - 00:01
 

Ampliação da área do Idene já pode ir a Plenário, em 1º turno

Os municípios que integram as microrregiões de Diamantina e Conceição do Mato Dentro podem ser incluídos na área de abrangência do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene). É o que prevê o Projeto de Lei (PL) 2.179/08, do deputado Gustavo Valadares (DEM), que altera a Lei 14.171, de 2002, que cria o Idene. Seu relator, deputado Jayro Lessa (DEM), opinou pela aprovação do projeto, no 1º turno, com as emendas nºs 1 e 2. O parecer foi aprovado na reunião desta quarta-feira (11/3/09) da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Agora, o projeto está apto a ser discutido e votado pelo Plenário da ALMG. Outros dois projetos analisados tiveram aprovados pareceres pela rejeição.

O relator do PL 2.179/08 acrescentou duas emendas ao projeto. Elas incluem os municípios de outras duas microrregiões na área do Idene: a microrregião de Aimorés e da microrregião de Governador Valadares. Lessa justificou que a proposição não gera despesa para os cofres públicos e "não tem impacto na Lei Orçamentária, nem contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)". Dois outros projetos tiveram parecer pela rejeição aprovados. Um deles foi o PL 864/07, em 1º turno, do deputado Ruy Muniz (DEM), que dispõe sobre a isenção de taxa de inscrição para o vestibular e de taxa de matrícula na Uemg e Unimontes às candidatas que sejam doadoras regulares de leite materno. Seu relator, deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), entre outras justificativas, acatou o parecer da Comissão de Educação. "Embora não haja óbice financeiro, entendemos que o parecer da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática sobressai, e, pelas razões ali aduzidas e acima mencionadas, somos compelidos a opinar que a matéria não deve prosperar nesta Casa Legislativa.

A Comissão de Educação argumentou que "a doação deve ser um gesto solidário, voluntário, anônimo, altruísta, necessário, humanitário e não remunerado direta ou indiretamente". "Além disso, é mais provável que a possível doadora se inclua entre aqueles beneficiários de tal isenção já legalmente reconhecidos, a saber: afro-descendentes, indígenas, portadores de deficiência e alunos oriundos da rede pública de ensino", afirmou Adelmo.

Projeto sobre isenção de ICMS para filantrópicas tem parecer pela rejeição

O deputado Lafayette de Andrada (PSDB) opinou pela rejeição do PL 1.447/07, em 1º turno, do deputado Luiz Tadeu Leite. O projeto altera a Lei 9.944, de 1989, com o objetivo de isentar as entidades filantrópicas do ICMS incidente sobre os serviços também de água e esgoto. O parlamentar alegou em seu parecer que, atualmente, a Lei nº 9.944, de 1989, concede isenção do ICMS no fornecimento de energia elétrica para consumo em imóveis de entidades filantrópicas de assistência social, educacionais e de saúde já subvencionadas pela Cemig. "Desse modo, a alteração proposta significaria uma ampliação do benefício." Em relação ao fornecimento de água, ele observou que, embora haja previsão legal, "não há cobrança do imposto nas faturas emitidas pela Copasa". Andrada informou também sobre a existência de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal "que entende não haver incidência do ICMS, por não considerar a água canalizada uma mercadoria. Por outro lado, não há previsão legal de incidência do imposto sobre esgoto, uma vez que se trata de uma prestação de serviço".

O relator afirmou, ainda, que a concessão de benefício fiscal requer o atendimento de algumas condições estabelecidas por normas constitucionais e legais. Elas estabelecem que "a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais de ICMS dependem da celebração de convênio interestadual no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)".

Requerimentos - Durante a reunião foram rejeitados dois requerimentos que dispensam apreciação do Plenário e aprovados três outros. Do deputado Braulio Braz (PTB), o Requerimento 3.176/08, para envio ao governador de pedido para alteração do limite anual de faturamento de R$ 120 mil para R$ 240 mil das empresas dispensadas do uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). O deputado Antônio Júlio (PMDB) solicitou encaminhamento ao diretor-geral do DER-MG de pedido de informações sobre o processo administrativo para locação de veículos usados para fiscalização, especificando a modalidade licitatória empregada, o objeto licitado e as empresas participantes.

Já o deputado Adelmo Carneiro Leão solicitou audiência pública para debater a situação econômica do Estado, com as presenças de representantes das secretarias de Planejamento e da Fazenda. O presidente da comissão, deputado Zé Maia (PSDB), agendou o encontro para a mesma data em que a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, estará na ALMG para apresentar as metas da LRF, em abril.

Estavam presentes na reunião vereadores do município de Gurinhatã.

Presenças - Deputados Zé Maia (PSDB), presidente; Jayro Lessa (DEM), vice-presidente; Adelmo Carneiro Leão (PT), Lafayette de Andrada (PSDB) e Antônio Júlio (PMDB).

 

 

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