Deputado considera retrocesso volta de vôos para Pampulha

O deputado Fábio Avelar (PSC) considerou um retrocesso o retorno de aeronaves de grande porte ao Aeroporto da Pampulh...

04/03/2009 - 00:04
 

Deputado considera retrocesso volta de vôos para Pampulha

O deputado Fábio Avelar (PSC) considerou um retrocesso o retorno de aeronaves de grande porte ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Na tarde desta quarta-feira (04/03/09), o parlamentar foi à tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para falar sobre o assunto.

Ele criticou ainda a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de permitir os vôos do Rio de Janeiro para outras capitais do país, partindo do Aeroporto Santos Dumont. "Com toda razão, o governador Sérgio Cabral fez duras críticas a essa decisão que atende somente a interesses comerciais", afirmou.

Fábio Avelar teme que em Minas aconteça algo semelhante. "Pampulha tem papel importante e faz parte de uma estratégia do governo mineiro de valorizar a aviação regional e fortalecer Confins. Interesses comerciais de uma companhia aérea não podem interferir nisso", afirmou.

O deputado Domingos Sávio (PSDB) concordou com o colega, criticou a Anac e lembrou que algumas cidades mineiras de menor porte, em breve, terão aeroportos com a estrutura básica para vôos comerciais.

Domingos Sávio falou também sobre o projeto de lei de sua autoria e dos deputados José Henrique (PMDB) e Antônio Carlos Arantes (PSC), que gerou a Lei 18.023 de 2009, sancionada pelo governador. A norma regulamenta a área de preservação permanente no entorno de lagos artificiais do Estado, estipulando em 30 metros a distância a ser preservada nas margens.

Segundo Sávio, promotores da área ambiental seguiam uma Portaria do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabelece a distância de cem metros. O deputado considera a lei oportuna, pois vai permitir a preservação ambiental, sem prejudicar atividades produtivas e o turismo.

Barragens - A demora na construção de barragens no Norte de Minas está preocupando o deputado Paulo Guedes (PT). Ele informou que se reuniu na terça-feira (3) com a diretoria do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) para tratar do assunto. O diretor-geral do órgão disse que vai se empenhar para concluir as Barragens de Congonhas e Berizal, responsáveis por abastecer dezenas de cidades e distritos do Norte de Minas. "A reunião foi produtiva. Só Berizal vai atender 100 mil pessoas e há 11 anos não fica pronta, com obras paralisadas pela burocracia. É uma vergonha", disse.

Paulo Guedes mostrou-se preocupado também com a possibilidade de fechamento do Frigorífico Independência, em Janaúba. Segundo ele, serão perdidos 800 empregos diretos, sem falar no prejuízo para a economia do município com o fim da exportação de carne.

Copasa - O deputado Weliton Prado (PT) voltou a criticar a Copasa na tarde desta quarta-feira. A empresa, segundo ele, vende "água a preço de vinho" e vem desrespeitando os consumidores e a lei ao promover sucessivos reajustes em suas tarifas. "Nos últimos três anos, foram 65% de aumento, muito acima da inflação. Mas o último reajuste, previsto para vigorar a partir de 2 de março, não aconteceu graças à nossa insistência e à atuação do Ministério Público. Enquanto não houver uma entidade reguladora, não pode haver novos aumentos", afirmou.

Comunicações - O deputado Arlen Santiago (PTB) comunicou que abriu mão da vaga de integrante efetivo da Comissão de Direitos Humanos. O deputado Carlos Pimenta (PDT) informou que passa a atuar como suplente da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização e indicou o deputado Sebastião Helvécio (PDT) como efetivo dessa última.

Também nesta quarta-feira, foi aprovado requerimento do deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), solicitando a realização de reunião especial no Plenário para homenagear os 100 anos da chegada dos franciscanos a Minas Gerais.

 

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