A deputada Maria Lúcia Mendonça (DEM) foi eleita,
nesta quarta-feira (18/2/09), presidente da Comissão Especial criada
na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para emitir parecer sobre
os Vetos Totais às Proposições de Lei 18.939, 18.941 e 18.953, que
declaram patrimônio cultural do Estado, respectivamente, as rotas de
peregrinação Caminho da Luz e Caminho da Fé e o processo artesanal
de fabricação do pé-de-moleque de Piranguinho. A vice-presidente
será a deputada Gláucia Brandão (PPS). Foram ainda designados os
relatores, que serão os seguintes: deputados Ivair Nogueira (PMDB),
da proposição 18.939; Durval Ângelo (PT), da proposição 18.941; e
Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), da proposição 18.953.
A Proposição de Lei 18.939 (ex-PL 1.271/07) declara
patrimônio cultural do Estado o Caminho da Luz, rota de peregrinação
que abrange os municípios de Tombos, Pedra Dourada, Faria Lemos,
Carangola, Caiana, Espera Feliz, Caparaó e Alto Caparaó. Já a
Proposição de Lei 18.941 (ex-PL 1.499/07) declara patrimônio
cultural a rota Caminho da Fé, que abrange os municípios de
Andradas, Ouro Fino, Inconfidentes, Borda da Mata, Tocos do Moji,
Estiva, Consolação, Paraisópolis e Brazópolis.
Segundo o governador, a Lei Delegada 170, de 2007,
atribuiu ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural a competência
para decidir sobre o tombamento e o registro de bens. Por isso, para
o Executivo, sancionar as proposições significaria não observar a
legislação, além de criar "precedente pouco recomendável". A mesma
justificativa é apresentada pelo governador para vetar a Proposição
de Lei 18.953 (ex-PL 2.719/08).
Presenças - Deputadas
Maria Lúcia Mendonça (DEM), presidente; Gláucia Brandão (PPS), vice;
e deputados Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Durval Ângelo (PT), Ivair
Nogueira (PMDB), Fábio Avelar (PSC) e João Leite
(PSDB).