Situação dos defensores públicos será debatida nesta quarta-feira (10)

A Comissão de Administração Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais se reúne nesta quarta-feira (10/12/08),...

09/12/2008 - 00:02
 

Situação dos defensores públicos será debatida nesta quarta-feira (10)

A Comissão de Administração Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais se reúne nesta quarta-feira (10/12/08), às 15 horas, no Auditório, para discutir problemas ligados à Defensoria Pública. O autor do requerimento para a audiência, deputado Ivair Nogueira (PMDB), explica que foi procurado por defensores com denúncias de perseguição política por parte do defensor público-geral. Esta situação surgiu a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucionais artigos de leis que efetivaram 126 defensores públicos que exercem a função sem terem sido aprovados em concurso específico para o cargo.

O STF declarou inconstitucionais os artigos 140 (caput e parágrafo único) e 141 da Lei Complementar 65, de 2003; o artigo 55 (caput e parágrafo único) da Lei 15.788, de 2005, e o artigo 135 (caput e parágrafo 2º) da Lei 15.961, de 2005, todas elas estaduais, que efetivavam 126 defensores públicos não especificamente aprovados em concurso.

Segundo documento encaminhado por esses defensores públicos, a expectativa é de que haja um reaproveitamento dos servidores, a exemplo do que foi feito em outros órgãos do Estado, e que cada caso seja analisado individualmente. Enquanto buscam por seus direitos, esses defensores alegam que estão sendo perseguidos pela direção da Defensoria Pública, e que tiveram os salários de setembro reduzidos. Ainda de acordo com o documento, um mandado de segurança interposto junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou o pagamento dos salários.

Foram convidados para a audiência pública a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena; o defensor público-geral do Estado, Belmar Azze Ramos; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Raimundo Cândido Júnior; e os defensores públicos Glauco David de Oliveira e Marlene Chaves Gonçalves.

 

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