Comissão debate proposições sobre serras da Calçada e da Moeda

A Comissão Especial das Serras da Calçada e da Moeda realiza, na próxima terça-feira (18/11/08), a terceira audiência...

14/11/2008 - 00:01
 

Comissão debate proposições sobre serras da Calçada e da Moeda

A Comissão Especial das Serras da Calçada e da Moeda realiza, na próxima terça-feira (18/11/08), a terceira audiência pública para discutir os problemas da área. Desta vez, os deputados querem ouvir opiniões de moradores, empresários, órgãos de governo e organizações não-governamentais sobre três proposições apresentadas na Assembléia Legislativa de Minas Gerais sobre o assunto. A reunião será às 15h30, no Teatro, e foi requerida pelos deputados Sávio Souza Cruz (PMDB), Jayro Lessa (DEM), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Fábio Avelar (PSC) e Almir Paraca (PT).

Uma das proposições é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/07, do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), que está tramitando em 2º turno. A PEC sugere alterar o "caput" do artigo 84 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado, que trata do tombamento de serras e picos no Estado. A idéia é incluir a Serra da Moeda entre as áreas tombadas.

O Projeto de Lei 124/07, do deputado Ivair Nogueira (PMDB), aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça. O projeto propõe reduzir em 6,5% a área do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, com o objetivo de regularizar áreas ocupadas por mineradoras e um empreendimento imobiliário. O parque abrange os municípios de Belo Horizonte, Brumadinho, Ibirité e Nova Lima, atingindo uma área de 3.688,63 hectares.

Já o Projeto de Lei 1.304/07, do deputado Délio Malheiros (PV), que foi anexado ao PL anterior, pretende integrar a Serra da Calçada ao Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Quase toda a serra pertence à mineradora Vale que começou a fazer prospecções para lavrar minério de ferro. O trabalho foi embargado pelo Ministério Público e a maior parte da Serra da Calçada tombada provisoriamente pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). A empresa Anglo Gold também possui direito minerário para exploração de ouro, mas não mantém nenhuma atividade na serra.

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 2108 7715