Fundo judiciário é tema de audiência nesta quarta (8)

A discussão de medidas que ampliem o acesso da população à Justiça é tema de reunião com convidados realizada nesta q...

03/10/2008 - 00:01
 

Fundo judiciário é tema de audiência nesta quarta (8)

A discussão de medidas que ampliem o acesso da população à Justiça é tema de reunião com convidados realizada nesta quarta-feira (8/10/08) pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com o requerimento para a reunião, de autoria do deputado Durval Ângelo (PT), a principal idéia a ser analisada é a criação de um fundo de assistência judiciária em Minas Gerais, destinado a custear serviços deste tipo prestados à população carente. A reunião acontecerá às 9 horas, no Auditório da ALMG. Durval Ângelo é o presidente da Comissão de Direitos Humanos.

No Estado de São Paulo, o Fundo de Assistência Judiciária foi regulamentado inicialmente em 1985, pelo então governador Franco Montoro. Ele é regido pelo Decreto 23.703/85, com as alterações dadas pelo Decreto 34.462/91 e Decreto 40.409/95. Seus recursos custeiam os convênios com prefeituras e entidades prestadoras de assistência jurídica, o convênio com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) para serviços de assistente técnico de perito e cobrem despesas com perícias. Entre as perícias médicas, são financiadas aquelas que não são prestadas pelo Instituto de Medicina Social e Criminologia (Imesc), tais como exames de DNA.

O Fundo de Assistência Judiciária de São Paulo cobre ainda os custos com tradução de cartas rogatórias, para posterior encaminhamento ao país onde deverá ser cumprida a diligência judicial.
A liberação da verba é feita após autorização da Subprocuradoria Geral da Área de Assistência Judiciária, mediante requerimento do procurador.

Estão convidados a participar do debate o secretário de Estado de Fazenda, Simão Cirineu Dias; o corregedor-geral de Justiça, desembargador José Francisco Bueno; o desembargador Célio César Paduani; o diretor do Foro da Justiça Federal de Minas Gerais, Carlos Roberto de Carvalho; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Raimundo Cândido Júnior; o defensor público geral, Belmar Azze Ramos; o diretor do Instituto de Criminalística em Belo Horizonte, Sérgio Márcio Costa Ribeiro; o perito criminal Levy Eduardo dos Santos; o presidente da Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo, Sebastião Edson Cinelli; e Maria Elisa Brasil Vieira dos Santos.

 

 

 

 

 

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